Sempre se soube que existe o sector privado e o sector público! É como escolher trabalhar no colégio particular ou numa escola pública. E quem não está bem que se mude e opte por aquilo que considera melhor. E só se critica quando não se consegue atingir o tal desenho que se desenvolveu na sua cabecinha.
Mas, o que desejo aqui é acusar o governo de prepotência anti-tecnológica, mega-burocrática e a rondar o estilo salazarista do século passado. Realmente já pouco falta para desejarmos voltar ao tempo da tal “senhora”!
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira um decreto-lei que altera o regime de justificação para atribuição do subsídio de doença aos funcionários da Administração Pública, que passa a não poder ser concedido com base em atestados médicos conseguidos fora do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
A incapacidade temporária para o trabalho passará então a ser obrigatoriamente certificada por uma «declaração emitida pelas entidades competentes do SNS», de acordo com o comunicado do conselho.
E além de tudo isto, o governo chama de mentirosos os trabalhadores que adoecem e os médicos que os tratam. No fundo este governo mente como o tal Húngaro, porque a verdadeira intenção deste governo é outra. Querem substituir o subsistema de saúde da ADSE, que assume a protecção social dos funcionários públicos, por seguros de saúde no sector privado. Querem encher os Centros de saúde e Postos médicos.
Já imagino a lista de professores que vão fazer fila á procura de um médico de família! Já imagino os hospitais cheios de funcionários públicos roucos devido a uma gripe, desesperadamente à procura de um papel dos SNS. Agora é que os outros vão gritar ainda mais por médicos e vão passar a noite á espera de uma vaga! E que se preparem as Clínicas particulares para o encerramento e o despedimento. E os Hospitais que se preparem para receber os funcionários públicos depois das 17h da tarde.
E quando tiverem que ir ao dentista bem podem estar descansados a auto-medicar-se com antibióticos, pois a justificação do dentista nada mais vale!
Vão ter que subornar a parva da médica do SAP do hospital para lhe passar uma nova justificação a fim de cobrir a do dentista e a do hospital.
Se o combate ao absentismo e à fraude é um dos objectivos do novo diploma, não será dificultando a vida dos trabalhadores com mais burocracia que esse objectivo será alcançado. Até, porque quem conhece os dois sistemas como é o meu caso, tenho a certeza que a situação vai piorar e vai desenvolver-se uma certa anarquia a nível hospitalar! Porque ninguém vai gostar de ter faltas injustificadas. E se o governo afirma que os atestados de doença emitidos pelos médicos no âmbito do exercício da medicina privada são fraudulentos e, portanto, não deverão servir como prova da incapacidade temporária absoluta que atinja os trabalhadores da Administração Pública, o governo que comece pelos médicos. No fundo é tudo uma questão de ética profissional!
E acreditem, custa menos pagar uma taxa moderadora do que pagar 30 euros a um médico particular. E já agora os serviços dos hospitais que se preparem para passar documentos com a hora de entrada e de saída do hospital e não apenas os 10 minutos de observação dentro do cubículo médico. O melhor é a prevenção, tratem já de reservar a vacina da gripe. Comprem muito medicamentos e consultem o site dos genéricos: http://www.infarmed.pt/genericos/indice_sub_grupos.php?tabela=disp
Mas, o que desejo aqui é acusar o governo de prepotência anti-tecnológica, mega-burocrática e a rondar o estilo salazarista do século passado. Realmente já pouco falta para desejarmos voltar ao tempo da tal “senhora”!
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira um decreto-lei que altera o regime de justificação para atribuição do subsídio de doença aos funcionários da Administração Pública, que passa a não poder ser concedido com base em atestados médicos conseguidos fora do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
A incapacidade temporária para o trabalho passará então a ser obrigatoriamente certificada por uma «declaração emitida pelas entidades competentes do SNS», de acordo com o comunicado do conselho.
E além de tudo isto, o governo chama de mentirosos os trabalhadores que adoecem e os médicos que os tratam. No fundo este governo mente como o tal Húngaro, porque a verdadeira intenção deste governo é outra. Querem substituir o subsistema de saúde da ADSE, que assume a protecção social dos funcionários públicos, por seguros de saúde no sector privado. Querem encher os Centros de saúde e Postos médicos.
Já imagino a lista de professores que vão fazer fila á procura de um médico de família! Já imagino os hospitais cheios de funcionários públicos roucos devido a uma gripe, desesperadamente à procura de um papel dos SNS. Agora é que os outros vão gritar ainda mais por médicos e vão passar a noite á espera de uma vaga! E que se preparem as Clínicas particulares para o encerramento e o despedimento. E os Hospitais que se preparem para receber os funcionários públicos depois das 17h da tarde.
E quando tiverem que ir ao dentista bem podem estar descansados a auto-medicar-se com antibióticos, pois a justificação do dentista nada mais vale!
Vão ter que subornar a parva da médica do SAP do hospital para lhe passar uma nova justificação a fim de cobrir a do dentista e a do hospital.
Se o combate ao absentismo e à fraude é um dos objectivos do novo diploma, não será dificultando a vida dos trabalhadores com mais burocracia que esse objectivo será alcançado. Até, porque quem conhece os dois sistemas como é o meu caso, tenho a certeza que a situação vai piorar e vai desenvolver-se uma certa anarquia a nível hospitalar! Porque ninguém vai gostar de ter faltas injustificadas. E se o governo afirma que os atestados de doença emitidos pelos médicos no âmbito do exercício da medicina privada são fraudulentos e, portanto, não deverão servir como prova da incapacidade temporária absoluta que atinja os trabalhadores da Administração Pública, o governo que comece pelos médicos. No fundo é tudo uma questão de ética profissional!
E acreditem, custa menos pagar uma taxa moderadora do que pagar 30 euros a um médico particular. E já agora os serviços dos hospitais que se preparem para passar documentos com a hora de entrada e de saída do hospital e não apenas os 10 minutos de observação dentro do cubículo médico. O melhor é a prevenção, tratem já de reservar a vacina da gripe. Comprem muito medicamentos e consultem o site dos genéricos: http://www.infarmed.pt/genericos/indice_sub_grupos.php?tabela=disp
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