03 abril, 2007

Reorganização administrativa para quando?


Para quando a reorganização administrativa em Portugal? Esta será decerto a pergunta de muitos Portugueses e porque não dizê-lo de muitos Bilenses.
Bem sei que é um assunto extraordinariamente polémico e até dizê-lo algo melindroso. Mas a realidade diz-nos que mais cedo ou mais tarde este assunto terá de ser abordado e terá de ser enfrentado por todos e discutido com o desassombro que o assunto em si encerra.
Com as enormes restrições que o Governo do Socras Pinóquio impõe às Cambras, os meios financeiros são cada vez mais escassos e a distribuição das verbas para ser equitativa terá de ser extraordinariamente ponderada.
Um concelho como o da Bila está logo à partida fortemente condicionado não só pela sua enorme extensão mas, fundamentalmente devido às suas enormes necessidades ao nível do saneamento básico. As verbas comunitárias que poderiam eventualmente ser canalizadas para outras obras estruturais obviamente serão absorvidas pela necessidade imperiosa de a Cambra cumprir com a sua parte do protocolo na construção das Etar.
Nomeadamente a Norte do Concelho a bandeira da independência tem sido acenada variadíssimas vezes. O concelho do Motinha é apetecível em especial para Nogueirenses e Argoncilhenses. A verdade é que o Norte do concelho faz a sua vida toda inclinada mais para a praia que para a Bila.
A Sul as gentes das villas do Dariu e do Miro da Herdade também estão mais viradas para o concelho de São João de Pau.
E diga-se em abono da verdade que qualquer um destes concelhos tem muito mais obras para oferecer a estas gentes que o concelho da Bila nos próximos anos.
São 31 pedintes e o saco das esmolas além de quase vazio está muito roto.
Este é um pensamento muito próprio mas visto mais à luz da razão do que a do coração. Muitos estarão neste momento a pensar que sou mais um desertor ou pretendente a tal, nem uma coisa nem outra, estou antes a pensar alto e com isso a arrastar os habituais frequentadores deste blog a igualmente pensarem alto e darem a sua opinião desprendidos de saudosismos doentios que normalmente não deixam as pessoas raciocinar.

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