11 abril, 2007

Simbiose

No próximo dia 14 de Abril, Sábado, a Biblioteca Municipal de S.J. Madeira será palco do lançamento do livro "Simbiose"!
Uma mistura entre a poesia e a fotografia.
Curioso ou não, este é mais um projecto que inclui muitos particpantes dos mais variados pontos do Pais.
Claro que o que me levou a fazer um post a respeito disto, é o facto de neste grupo mais uma vez ter a participação de uma Feirense.
Meti-me à conversa com Filomena Tavares, natural de S.J. Madeira que é a principal impulsionadora deste projecto.

ShrekComo surge agora este livro onde se “misturam” duas artes. A poesia e a fotografia?

Filomena Tavares – Após duas participações anteriores em livros de poesia que teve início no ano de 2002, não podia avançar com um novo desafio, sem levar junto uma outra das minhas grandes paixões, a fotografia.


SkComo surgiu o grupo?

F. T. – Para o grupo de poetas, lancei o desafio a 26 de Outubro no fórum Fragmentos

http://www.takeforum.com/forum/viewtopic.php?t=606&mforum=poesia e a recepção foi imediata. Só tive pena porque muitos tiveram de ficar pelo caminho, pois era impossível ter mais participantes.

Para o grupo de fotógrafos, como é uma estreia, arrisquei e fiz o convite a alguns conhecidos e outros que descobri no olhares.com e também desta vez, foi rápida a adesão. Resultou num total de 17 participantes oriundos de vários pontos do país (S. João da Madeira, Vale de Cambra, Santa Maria da feira, Setúbal, Arouca, Nazaré, Coimbra, Braga), sendo isso um ponto forte deste desafio, na criação de laços à volta deste nosso "mundo" com pessoas que se identificam connosco nesta paixão das artes.


SkO porquê da ligação poesia/fotografia?

F. T. – Quanto a mim é uma dupla imbatível. Ora controversa ora sincronizada, são ideias e imagens, que riscam poesia no meu imaginário, feito real.

Sempre vi a poesia como resultado de múltiplas imagens e sempre interpretei nas imagens que via a pura poesia.

No nosso livro todo ele feito de momentos vividos e sentidos por cada autor, que vão ser interpretados com a subjectividade de cada apreciador que o abrir, encontrando nele a sua identidade, esta é a sábia leitura da vida.

Não tem de existir o "casamento" a 100% do poema com a foto mas sim um conjunto harmonioso de sensações no seu geral.


SkFoi fácil pôr em prática este projecto, dado serem um grupo de vários pontos do País?

F. T. – Fácil não foi, mas aliciante apesar de tudo! Podemos dizer que formamos um bom grupo.

SkAs expectativas são positivas em relação ao trabalho que vão lançar para o mercado?
F. T. – As minhas expectativas são extremamente positivas. Esta obra é a prova de que a cultura se faz em cada esquina. Acredito que hoje somos nós abrir as portas a esta dupla poema/foto, mas amanhã muitos outros vão fazer cada vez melhor e por certo através disso muitos artistas vão ser descobertos e o seu rumo será diferente.
A nível das autarquias, seria óptimo a sua sensibilização para estes eventos e quem sabe serem os potenciais incentivadores dos mesmos num futuro próximo.

Resta-me desejar o maior sucesso a mais esta iniciativa.

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