10 agosto, 2007

Em resumo….

Kouzas e Louzas

Nota prévia: Não foram exactamente todas estas palavras que foram usadas pelos intervenientes.

Esta noite tive oportunidade de ouvir os 3 SENHORES da viagem medieval na nossa RKF!
O senhor da federação das colectividades…o senhor director da Viagem, membro do feirinha biba e o senhor avariador da cultura!
Um rápido resumo à shrek, pouco entendedor das kouzas!

O nosso jornalista Nelsinho, faz as perguntas:
“Havendo meia centena de colectividades a concorrer para vender a febra e apenas metade ficam “eleitas” que tipo de itens existem para o apuramento? Não haveria de haver uma obrigatoriedade de quem ficasse apurada devesse participar na animação?!”

O senhor da federação:
“ E há essa obrigatoriedade…. Há vários tipos de animação, pode ser na simples barraca, as pessoas andarem de avental e chapéu medieval já é animação!”

Eu questiono:
Mas ter que usar vestimenta, que é obrigatória…ter uma barraca de madeira, que é obrigatória….ter louça que é adequada à vontade da organização é obrigatório….que raio de tipo de animação as associações quando concorrem demonstram para serem as escolhidas em detrimento de outras?
Porque raio é que dá a ideia que tudo parece que se passa numa “sociedade Secreta” onde poucos ou nenhuns sabem a razão porque a associação “A” fica apurada e a “B” fica de fora? Não seria melhor, até por uma questão de transparência que os itens fossem conhecidos e a razão dos apuramentos também? Porque razão é que algumas associações dizem que uns têm de entregar toda a papelada bem direitinha enquanto a outras basta um simples papel, com o simpes nome da associação?

Nelsinho, pergunta:
“ Tendo em consideração que o trânsito torna-se caótico, não poderia haver uma solução onde houvesse transportes públicos a transportar os visitantes e assim os carros ficassem em zonas limítrofes?! Não haverá maneira de “ levar” um cheiro da Viagem a outros locais, tipo Canedo, Lourosa…?”

O director da Viagem:
“ Não…. O único sítio onde existem infra-estruturas para um acontecimento como este é mesmo aqui! Não compensa (financeiramente) existirem transportes públicos quando aumentamos para o dobro os estacionamentos aqui!”

Eu digo - Reafirmo:
Em tempos neste blog questionei se todas as obras não eram feitas na coba para assim terem a legitimidade de afirmar que este ou aquele invento tem de ser na coba porque não há condições noutros locais! Lógico que não me refiro a este evento em concreto, porque de facto neste tem mesmo de ser onde é….mas e em tantos e tantos outros? Não….tem de ser na coba por falta de condições nas outras terrinhas.
Não concordo com o nosso Nelsinho quanto ao levar o cheirinho da viagem a outros locais.
Pois para isso a amostra existente é as festas da febra que abundam pelas terrinhas da bilha! Isso é uma amostra! Quanto ao cheiro…tirando o cheiro do rio caster…e a do sangue que por vezes ali corre (ver 3º Feira) é tudo igual…afinal o que se cheira? Febra? Então!
Seguindo para os transportes públicos. Lógico que isso fica caro à Cambra! Porque é que a Cambra vai pagar se como acontece, até aumenta os estacionamentos PAGOS e assim tem mais uma importante receita? E é claro, o amigo Pina tem razão quando diz…”de Canedo ou Lourosa, qualquer 15 minutos de carro é suficiente para ali chegar”…. Claro….os que não tem carro, são aquela coisa que abundantemente corre pelos rios….

Nelsinho, pergunta:
“ Havendo mais de mil voluntários deve ser difícil fazer toda a organização e surgem por vezes alguns problemas”

Senhor avariador da cultura diz:
“ É de louvar os muitos voluntários existentes!
Quando surge algum problema, não nos preocupamos em saber quem é o culpado. Tentamos logo resolver o problema para que os visitantes nem dêem por nada!
Por vezes em alguns espectáculos e como somos muito experientes, basta um trocar de olhares que fica logo tudo resolvido!”

Meu espanto:
Por alguns “voluntários” que conheço….a palavra Voluntário passou a ser no meu vocabulário uma TRETA!
Problemas?! Existem? Se existem nunca vi ninguém a os assumir!
Apenas conheci um que desviava as bolas da baliza com um olhar…o "Zandinga"!

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