Parte III
Nos tempos
Era um grupinho de senhores, trajados com uma farda com o nome da nobre corporação feirense, a pedinchar pelos cruzamentos. “Deus nos acuda” – vieram logo a terreiro os opositores de D. Alcides, colocando em causa a forma como a instituição andava a pedinchar.
Volvidos alguns anos, já no reinado de D. Eduardo o grande, numa união de esforços, os que criticaram D. Alcides, em nome das três corporações de soldados da paz do concelho, lá voltaram à pedincha. As críticas regressaram, mas certo é que era vê-los por todo o concelho. Afinal, agora era por uma causa justa, a nota era para dividir por três.
A III Parte da saga “Os Pedintes no Reino de D. Alfredo” regressou!
Já foram vistos na Feira,
O carro de transporte ainda diz bombeiros, mas o uniforme mudou. Mudam-se os tempos mudam-se as associações. Há muitos anos quando haviam reis, a pedincha era por causas nobres. Agora existe um aspirante a rei. O Nobre Marcinho, que é presidente da casa da Cultura da Coba e aspira a ser varredor com D. Alcides no cadeirão mor. Vai daí contratou os pedintes que um dia o seu chefe trouxe para a bilha.
Qual romenos qual quê, são meninas, com o emblema do CCROF, Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira mesmo em cima da parte mais fofa do corpo, compreendem, junto ao coração. O que sentem é paixão, amor pela causa da pedincha.
Pelo que conseguimos apurar, está já em marcha uma campanha denominada “Contra os pedintes nos cruzamentos andar, andar…”.
Vamos investigar porque é que o Nobre Marcinho contratou os pedinchas, talvez haja por aí mão do Pedro Santinho de Lhamas que não lhe deu dinheiro, mandou-o todo para Paços de Blandão.
Não perca num blog perto de si, brevemente a continuação da saga “Os Pedintes no reino de D. Alfredo”.
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