28 maio, 2008

NEM SÓ DE GASOLINA VIVE O HOMEM

No blog do Jumento, encontrei um post que nos ajuda a entender um pouco melhor estas questões dos preços dos combustíveis, ISP e IVA!

Kouzas e Louzas

Haveriam muito mais a comparar, se, por exemplo, tivessem sido acrescentados os salários mínimos dos dois países a situação seria mais escandalosa, na perspectiva de quemos recebe, claro, porque na dos que pagama diferença dá para pagarem os impostos em vez de fazerem greves à pesca ou buzinões. Mas voltemos ao que nos trás.

No pressuposto de que os Estado têm despesas e as pagam com impostos somos levados a questionar se há algum milagre. Tanto quanto sei o Estado espanhol, que até tem um orçamento com superavit, suporta despesas, o seus sistema de saúde é igualmente caro, da mesma forma que o são as escolas ou as forças de segurança, para não falar das autonomias ou de umas forças armadas que estão entre as mais modernas e melhor equipadas do mundo. Pelo quadro percebe-se que não é com o ISP e o IVA que pagam as despesas todas.

Teríamos que concluir que interessante mesmo era conhecer todos os impostos, não se pode querer ter sol na eira e água no nabal, se nos escapamos ao IVA, ao IRS e ao IRC, resta aumentar as taxas dos impostos e cobrar onde é possível. A alternativa é a falência do estado.

Mas também seria interessante comparar os preços com países como a Bélgica, a Finlândia. E porque não com a Irlanda onde apesar de os impostos serem próximos dos nossos a gasolina é bem mais barata, é mesmo a segunda mais barata. Ora aqui está uma dúvida interessante para colocar à GALP.

Apetece-me dizer "coitados dos holandeses", pelos preços que lá praticam e por aquilo que por cá se ouve imagino que a oposição de lá anda a fazer grande berreiro nas aldeias belgas da fronteira, já devem andar a lavrar os campos das tulipas com burros, a tirar a águas dos polders com baldes.

Sejamos honestos, não é assim que se fazem as contas ou comparam sistemas fiscais, para o Paulo Portas talvez, mas para quem não precisa de votos para manter a imunidade parlamentar há formas mais sérias.

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