Afinal quem é o pai?

Há 3 anos, em plena campanha eleitoral, assistíamos a uma luta desenfreada sobre uma suposta paternidade de uma criança que vivia em Matosinhos!
Barbinhas e Matreiro, cada um por si assumem como o verdadeiro pai da “menina” Exponor!
Inclusivamente em discursos mais inflamados, chegaram a dizer “Eu é que sou o pai, embora o outro ande a dizer que quem esteve em cima da mãe foi ele!”
Nesta luta frenética pelo menos tínhamos uma dúvida e uma certeza:
- A criança iria deixar a sua mãe em Matosinhos para vir para aqui?
- Se os pais falavam verdade, apenas um estaria a faze-lo, pois “pai há só um”!
Ao ganhar as eleições, supostamente seria o nosso “Barbinhas” que iria ser realmente o “pai” da criança, porque talvez devido ao seu poder (emprego), seria quem melhor condições teria para dar à criança tudo a que tem direito para um crescimento feliz!
Mais nos fez acreditar quando por mais que uma vez ouvimos os senhores “avariadores” feitos “babysitter” a anunciar aos quatro ventos que “ dentro de 15 dias as máquinas estarão já no local”, para fazerem uma casinha de bonecas no Europarque, para a nossa criança poder brincar, crescer e ainda ser feliz!
Infelizmente, hoje sabemos que afinal a criança não vai ser retirada à mãe!
Irá continuar a viver em Matosinhos! (A Maia já entrou na luta!)
O que me espanta (claro que não espanta), é o facto de os dois candidatos a pai da criança digam hoje com todo o à vontade que “ eu sempre disse que o pai era o outro! Eu nem sequer alguma estive em cima da senhora!”
Perante tudo isto, acho que a “meritíssima juíza das kouzas de adopções” esteve bem em não entregar a menina a qualquer um destes pais!