Pela valorização dos salários! Fim às discriminações!
O organismo dos corticeiros do P.C.P., reunido recentemente, avaliou a situação social e laboral do sector e decidiu tornar públicas as suas conclusões.
É grande o descontentamento dos trabalhadores corticeiros. Depois do encerramento de várias unidades industriais (como o caso de Oliveira e Sousa), a cada dia que passa surgem novos casos de desrespeito dos direitos dos trabalhadores corticeiros. Com efeito, cresce o número de empresas com salários, subsídios e retroactivos em atraso - Corticeira Lamosel, Emundo Alves Ferreira e Janosa. Parte dos quais, inclusive, só foram pagos nesta última pelo anúncio do pré-aviso de greve dos seus trabalhadores.
O próprio acordo visando a eliminação progressiva da discriminação salarial, vigente no sector em relação às operárias corticeiras, tarda em ser plenamente concretizado, dado que o acréscimo dos respectivos aumentos, tal como estão a ser processados, não a diminui, bem pelo contrário., uma vez que continua a atribuir igual percentagem de aumentos nos salários de homens e mulheres. A não ser devidamente aplicado tenderá a manter e alargar ainda mais aquelas diferenças salariais e assim a perpetuar esta discriminação escandalosa.
Por outro lado, repetem-se também aqui os processos de Lay-off de legalidade duvidosa. O novo recurso da Facol a este estratagema causa a maior estranheza e indignação, seja pelos estafados argumentos do incêndio ocorrido há vários anos e entretanto coberto pelo seguro, seja por imputar assim à segurança social e ao erário público responsabilidades que por inteiro lhe deviam caber. Acresce que a direcção desta empresa, porventura em ligação com tudo isto, continua a atribuir as tarefas e os trabalhos mais duros às operárias mais idosas, negando-lhes as luvas e os meios indispensáveis à sua segurança, como o Grupo Parlamentar do P.C.P. oportunamente denunciou.
O sector corticeiro e os seus principais grupos económicos continuam a apresentar lucros consideráveis à custa da maior exploração, dos baixos salários e da contínua discriminação.
Há todas as condições para valorizar os salários dos trabalhadores corticeiros!
É hora de lutar, é hora de mudar!
O organismo dos corticeiros do P.C.P., reunido recentemente, avaliou a situação social e laboral do sector e decidiu tornar públicas as suas conclusões.
É grande o descontentamento dos trabalhadores corticeiros. Depois do encerramento de várias unidades industriais (como o caso de Oliveira e Sousa), a cada dia que passa surgem novos casos de desrespeito dos direitos dos trabalhadores corticeiros. Com efeito, cresce o número de empresas com salários, subsídios e retroactivos em atraso - Corticeira Lamosel, Emundo Alves Ferreira e Janosa. Parte dos quais, inclusive, só foram pagos nesta última pelo anúncio do pré-aviso de greve dos seus trabalhadores.
O próprio acordo visando a eliminação progressiva da discriminação salarial, vigente no sector em relação às operárias corticeiras, tarda em ser plenamente concretizado, dado que o acréscimo dos respectivos aumentos, tal como estão a ser processados, não a diminui, bem pelo contrário., uma vez que continua a atribuir igual percentagem de aumentos nos salários de homens e mulheres. A não ser devidamente aplicado tenderá a manter e alargar ainda mais aquelas diferenças salariais e assim a perpetuar esta discriminação escandalosa.
Por outro lado, repetem-se também aqui os processos de Lay-off de legalidade duvidosa. O novo recurso da Facol a este estratagema causa a maior estranheza e indignação, seja pelos estafados argumentos do incêndio ocorrido há vários anos e entretanto coberto pelo seguro, seja por imputar assim à segurança social e ao erário público responsabilidades que por inteiro lhe deviam caber. Acresce que a direcção desta empresa, porventura em ligação com tudo isto, continua a atribuir as tarefas e os trabalhos mais duros às operárias mais idosas, negando-lhes as luvas e os meios indispensáveis à sua segurança, como o Grupo Parlamentar do P.C.P. oportunamente denunciou.
O sector corticeiro e os seus principais grupos económicos continuam a apresentar lucros consideráveis à custa da maior exploração, dos baixos salários e da contínua discriminação.
Há todas as condições para valorizar os salários dos trabalhadores corticeiros!
É hora de lutar, é hora de mudar!
Stª Mª da Feira, 31 de Outubro de 2008
O Organismo dos Corticeiros do P.C.P.
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