Bom soir!
Hoje, falar-vos-ei, (um) pouco, sobre essa grandiosa terra dos sonâmbulos.
Antes que seja tarde, e o tarde é, seguramente, após o sucesso em que culminará a iniciativa “Terra dos Sonâmbulos” promovida pela Cambra e pelo FeiraBi-Ba, arriscarei mandar uns bitaites para o ar, em defesa dos mais desprotegidos deste concelho: a terra das febras e do faz-de-conta...
C’ est ça !
Em primeiro lugar para dizer que acho justo.
Acho tremendamente justo!
É justo que, mais uma vez, a crise não atinja as produções culturais da cidade da Coba. Penso que os feirenses das Coba merecem tudo e mais alguma coisa. Eles são todos laboriosos, e desejam ardentemente que haja investimento nas outras trinta freguesias. O tempo e as questões de natureza técnica e que não o permitem...
É justo que mais uma iniciativa de vulto seja realizada na Coba, pois atendendo à engenharia financeira que o nosso Salvador está a promover, não convém que l’argent seja aplicado para lá das muralhas do medieval castelo da Bilha da Feira.
É justo!
É tremendamente justo!
É justo que mais uma iniciativa organizada pela empresa FeiraBi-Ba, envolvendo dezenas de funcionários da autarquia, seja realizada no mesmo local de sempre: na cidade das Febras e dos quejandos, das fogaças e dos caladinhos; a cidade da malta que assiste sentada aos festivais ou da que engole teatro de rua mesmo que não queira.
É justo!
É tremendamente justo!
É justo que, lá por fora, só exista um único destino anunciado para quem visite o nosso concelho: nem mais nem menos do que a Coba. A mui nobre, leal, laboriosa, e peneirenta cidade da Coba...
Trés bien!!!
È justo!
É tremendamente justo!
È justo que a iluminação natalícia modernaça e “gira” apenas seja destinada às rotundas e praças da cidade, assim como é imensamente justo que o Pai Natal apenas conheça e desça pelas chaminés das casas da Coba.
É justo!
É tremendamente justo!!!
Porque o verdadeiro espírito natalício, os valores de partilha e de solidariedade, estão aqui bem presentes.
Porque assim, e deste modo, esse espírito e valores não se dispersam... digamos... Por outras freguesias.
Joyeux Noel.
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