Aujourdui, quero falar-vos deste fenómeno da cultura web feirense que entra pelas nossas portas “adentro” desde Setembro de 2005.
Nem mais. Estou a falar, como não poderia deixar de ser, do (nosso) Kouzas & Louzas que, de forma sublime, nos deu a conhecer um pouco mais do interior profundo a que o nosso concelho está votado. (Ou será botado?).
C’est ça!
Pois é... Sendo muitas Imperioso, por vezes Impiedoso, poucas vezes Malicioso e quase sempre Bondoso, o nosso blog de referência está de parabéns e recomenda-se. Pelo menos por mais um ano.
Quer queiramos ou não, com a ajuda desse personagem (quase) mítico que se chama Shrek, e seus parceiros na arte de “teclar”, o nosso dia-a-dia mudou.
E mudou porque (basta uma breve reflexão), todos percebemos que os nossos hábitos quotidianos, estão agora impregnados com um bocadinho de história, regados com alguma política e temperados com uma pitada de sal em que por vezes se acrescenta uma ou outra porção de pimenta e nós-moscada).
Falo-vos por exemplo dos endereços electrónicos presentes nos “Favoritos” que, nesses computadores existentes por esses lares do concelho e principalmente na grande casa de família que é a Cambra, fazem da primeira visita diária às últimas notícias e bocas que vão fazendo a vida deste nosso concelho da Bilha da Feira, uma autêntica história aos quadradinhos.
Refiro-me também de como este espaço anti-democrático (palavras do Shrek) que é o Kouzas, tem condicionado (poucas) vezes as (in)decisões dos nossos estimados políticos da praça.
Não há presidente, avariador, presidente de xunta, secretário mas pouco, tesoureiro qui ça ou cantoneiro que não tenha provado o sabor do Kouzas: umas vezes em forma de manual, outras vezes em forma edital/aviso.
E a verdade é que, nuns mais do que noutros, a kouza tem resultado.
Uns pequenos exemplos:
- Não há plano ou curvo de actividades e orçamento que não contenha “referências kouzianas”;
- Não há líder que se preze que não se curve perante as piadas e não menos sérias dicas do blog;
- Não há terra das febras, dos palhaços e dos sonâmbulos que resista sem a propaganda bloguiana;
- Não há homem mais rico do país sem um post em sua (ho)menagem;
- Não há Sumas que não sumam após os postais publicados;
- Não há merendas nem meios macieiras que se ofereçam a troco da limpeza das valetas após uma imagem que apareça;
- Não há horas que se paguem após conhecidos os jogos didácticos da lego;
- Não há candidato a deputado que se preze sem um beija-a-mão-ao-padrinho do boss;
- E por aí fora.
N’est pa?
Por isso, meus amigos, neste ano que começa, suplico que continuemos a dar as mãos (Cada um dá o que quer. Eu só dou as mãos e ponto final) em torno deste espaço de tertúlia, fadiga e reflexão que é o Kouzas que, sem dúvida alguma, tornou a nossa vida mais informada, divertida e, porque não dizê-lo, mais democrática.
Por hoje, plus rien.
Aurevoir.
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