De: “XEIRINHAS”
Para: Kouzas e Louzas
A reportagem do TF sobre o Inha aguçou-me o apetite. Fui lá....há tempos que não o fazia onde esse afluente do Rio Douro quase faz de fronteira natural entre os concelhos de Gondomar (Labercos) e S. M. Feira (Canêdo) e o que vi deixou-me estarrecido.
Os primeiros olhares deitados logo do cimo da ponte, mostravam à vista desarmada o tamanho do desastre, sim, porque o que dali se avistava era um verdadeiro desastre ambiental!
Apeteceu-me logo ali do alto gritar: SOCORRO, NÃO O DEIXEM MORRER. Mas, ali, naquele sitio quase desértico, quem me ouviria? Ninguém, como até agora ninguém ouviu os “gritos” que nessa reportagem o TF lançou. Câmara e Suldouro, entidades a quem eram mais directamente dirigidos, se ouviram, entraram-lhes por um ouvido, saíram por outro.
Por agora há uma voz que se tem feito ouvir, a do Nelson, o faz-tudo do CCC-Clube de Canoagem de Canêdo. Ele é presidente, treinador, motorista com carro próprio e empregado de limpeza, aqui com a ajuda dos atletas, num verdadeiro trabalho de Sisífo, à força de braços com muito suor à mistura lá vão abrindo espaço entre as algas para que os barcos possam flutuar.
Aquilo já não é um rio, é um mar de…algas. Até quando!?
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