Maio, o fiel jardineiro, não era um simples homem: era uma lendia!
Fora isso era um estudioso da natureza em alternativa à vocação secretamente mística que alimentou desde tenra idade. Julgava-se um eleito maniqueu. O líder de uma seita destinada a defender o bem e a punir as forças do mal.
A sua seita maniqueísta até tinha um local de culto: o lendário monte do Coteiro cujos vestígios pagãos remontam ao palealítico e ao período romano… Até a Ordem dos Templários tinha assinalado ali um cruzamento terúlico cujo efeito científico ainda está por estudar…
Para ele aquele era o monte de todas as lendias!
O que ele não sabia é que a fantasia é como a sombra, que agiganta e desproporciona o nosso ser.
Será que somos o que a projecção das nossas fantasias aparenta?
Ele não sabe, nem precisa responder. Há verdades que só aos eleitos são reveladas.
(Crónicas de El Meme IV)
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