26 abril, 2009

O 25 de Abril em Canedo

25canedo

Não sei, também ando a ouvir mal, se foi ao som do “Grândola Vila Morena” que em Canedo o PS lembrou o 25 de Abril. A dar ao dente - porque se comeu e ao pé - porque se dançou. Sei sim, que foguetes também se fizeram ouvir, de outros barulhos noutros dias, falaremos mais à frente!

Com provas dadas nestes eventos, a organização  pertenceu este ano aos xuxas canedenses, o local escolhido, o Centro Social onde funciona a Junta de Freguesia que se associou à efeméride cedendo as instalações.

Foi o Dia Internacional da Mulher e foi o que foi: a distribuição de flores, às senhoras, pois então. Veio agora o Dia da Revolução e o que foi, deixou toda a gente de papo cheio. Os porcos, dois, não faltaram, o apetite, também. O que foi, é bom de ver, foi a distribuição de porco no espeto, não faltando, como é da praxe, as fêveras eleitorais. Diga-se de passagem,  sem qualquer símbolo partidário.

Uma tónica comum às duas realizações, a gratuitidade das mesmas ou quase. Pagamento se é que houve, foi simbólico, mesmo sabendo nós que, nestas coisas, “nunca há almoços grátis”. Pagou-se o carvão e pouco mais. Outra gratuitidade, mas não podia ser de outro modo e logo no seu dia: o dos Cravos, foi a distribuição dos mesmos e vermelhos como manda a tradição. Já a sua distribuição não foi muito tradicional, à saída da missa vespertina.

O que não vimos e aqui até pagaríamos para ver, foi a troca de mimos, usemos um eufemismo, que na 4ª Feira, ali perto em plena Assembleia de Freguesia, um xuxa ao que dizem fora do prazo de validade e um xuxa novo bem dentro dos prazos, protagonizaram. Foi aliás um “remake” de cenas pouco dignificantes  que ali no mesmo local os mesmos personagens já tinham ensaiado tempos atrás. Se é para repetir, avisem.

Começamos por falar na música do Zeca Afonso que não se ouviu, nos Xutos e Pontapés que estiveram quase a actuar, mas folclore, do genuíno e do da época, vieram os dois e actuaram. Mas músicos, daqueles que vocês sabem. Eram mais que muitos. Interviriam, uns mais do que outros, cada um à sua maneira.

Mas se os prelúdios dos festejos não foram os mais auspiciosos, depois, tudo correu na santa paz dos senhores Alcaide e Bentania, os  promotores mores das celebrações. A coisa até correu bem, animada e participada que esteve. Compreensível o ar  babado que apresentavam. Missão cumprida.

Quem não se viu por perto, foi o Curtinho. Andava com o GAC por terras de Espanha.

Fazia fé que as faixas da polémica, que a EDP trouxe para a ribalta, voltassem e o dia era apropriado, o da LIBERDADE. Mas não. Foi falta de lembrança. Eu cá por mim, até me lembrei de uma merecida faixa a desfraldar: 25 DE ABRIL SEMPRE, GRATUITIDADE TAMBÉM.

(By Xeirinhas)

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