Ele era o Senhor todo poderoso, aquele cujo nome por cautela não pode ser pronunciado.
A sua personalidade estava caracterizada pela teoria de Pope, a qual se baseia no principio de que o fruto proibido é o mais apetecido. Os sete pecados mortais eram a fonte da sua motivação: orgulho, cobiça, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. Era isto que o fazia correr!
O mundo dos outros era o espelho onde ele espraiava a sua vaidade. A realidade vista por ele é que tinha de determinar o ponto de vista de todos os outros.
Mas o seu sistema estava todo errado: ele pressionava mas não impressionava; ele dizia mas não convencia; ele dominava mas não liderava: era o efeito e não a causa!
Há uma verdade que só vai descobrir quando ficar desprovido do poder, quando se libertar da sua própria teia:
Da mesma forma que a evolução cientifica acontece quando o paradigma do que existe deixa de funcionar de forma adequada, a mudança politica é inevitável quando os seus agentes deixam de resolver convenientemente os problemas!
É o mesmo que dizer: quando não há progresso já estamos em retrocesso:
Ou ele cresce… ou desaparece!
(Crónicas de El Meme VI)
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