15 dezembro, 2009

(ir)responsabilidades dos sonhos!


Ainda sobre a terra dos sonhos, temporariamente…dos pesadelos!
Foi um acidente, lamentável, mas felizmente sem danos pessoais com gravidade. A Feira Viva tem a seu favor um número já considerável de espectáculos e este é o primeiro acidente que acontece.
Como alguém diz, não aconteceram acidentes no passado, aconteceu este ano e para o ano não acontecerá de certeza!
Não entendo algumas vozes que se levantam, numa tentativa, quiçá, de algum aproveitamento político! Dizem que estão atentos e que prezam muito as questões de segurança! Estranho, isso sim, seria se viessem dizer o contrário! Se assim é, qual a finalidade de tais declarações?! Querem dizer que os outros não se preocupam com questões de segurança?!
Pelos vistos, o inquérito (será preliminar?) aponta para um problema de deslizamento de terras! Ora o que é importante saber é se isso não seria previsível! Até porque no dia do acidente não chovia! O deslizamento aconteceu na hora do espectáculo? Não havia sinais antes do seu início? Outra questão importante é saber se de facto haveria gente a mais ou não! Pois alguns espectadores afirmam que sim, que a lotação estaria esgotada e mesmo assim, continuavam a entrar pessoas!
A organização afirma que não, e tem como prova o número de ingressos vendidos! Estaria resolvida a questão, caso esses mesmos espectadores, não viessem dizer que viram muitos espectadores outros que não teriam bilhete! (ver vídeo)
Por isso, será necessário ir mais além dos canhotos dos bilhetes vendidos!
É importante rebater até à exaustão todas as questões, e assumir cada um, as suas responsabilidades!
Também será necessário que a Feira Viva dê a cara e não tenha a necessidade da muleta da Cambra. Até porque quando as coisas correm bem, não precisam desta para nada!
Já quando aconteceu o episódio do “Porco na Cruz”, deu-me a impressão que a empresa municipal estava como assim dizer…. de quarentena!
A não ser que eles nada tivessem que ver com o imaginarius! 

6 comentários:

Bruno Costa disse...

Olá Shrek...
há muito que por cá não escrevia nada!

Ora... concordo que se deve ir mais longe no inquérito para se perceber as causas e prevenir situações futuras. Já quanto à lotação não concordo... nessa mesma tarde estive na mesma bancada, numa outra sessão "lotada".
Vamos por partes... em primeiro como se pode afirmar que havia gente a mais numa bancada com 7/8 filas, na qual a primeira nunca é ocupada por questões de segurança relativas ao desenrolar do espectáculo?
Por outro... o "aperto" que muitos falam, não será "aperto" mas engenharia de espaço... se os colaboradores do espectáculo não estivessem a encaminhar devidamente os espectadores numa bancada (sem cadeiras) que espaço seria realmente ocupado? Resta lembrar que a maioria das pessoas não se chega ao vizinho... se todo o processo não fosse devidamente guiado e "apertado" quantos lugares ficariam por ocupar dada a "largura" das companhias? :)

Quanto ao porco na cruz... e voltando às velhas lides... quem escolhe realmente o programa do Imaginarius? A produção ou a direcção artística? Falamos de entidades completamente autónomas... antes dos ataques é preciso saber dirigi-los! :)

Anónimo disse...

E o director artístico do porco na cruz era o Amadeu Albergaria? Só o vi e ouvi ele a desdobrar-se em explicações. Os outros?

Shrek disse...

Caro Bruno… como referi é importante, até para não deixar qualquer dúvida, esclarecer definitivamente se houve ou não excesso de lotação! Não que eu estivesse lá, mas pelo que é dito e transmitido por alguns espectadores.
Quanto ao Porco na Cruz, concordo que quem escolhe é a direcção artística! E, assim como o comentador anterior, não me parece que tenha sido o nosso ex. vereador o Director artístico! Aliás na altura, disse isso mesmo, que a direcção artística meteu férias!
Cumprimentos

Rothschild disse...

Muito se fala no porco na cruz. Não vejo qual é o problema a não ser a o excesso de sensibilidade do pessoal.

Anónimo disse...

Bom dia!
Antes de mais gostaria de dar os parabéns ao blog pela nova roupagem! Muito bem...
Quanto a este assunto, pode ter sido apenas um acidente de percurso nos vários eventos e vários anos que são organizados pela Feira Viva.
Mas, conehecendo o modo de organização dos eventos por parte da empresa municipal, duvido que não haja aqui um quê de irresponsabilidade, e digo isto porquê? Porque trabalham fazendo tudo em cima do joelho! À excepção deste acidente, será que os bares e restaurantes estão licensiados e de acordo com as regras básicas de higiene e segurança alimentar? Será que a referida empresa que montou a estrutura que desabou está mesmo certificada como disse o Paulo Sérgio Pais? O que terá acontecido para que na altura do acidente a luz tenha desparecido? Será que os cabos de electricidade estavam "amarrados" à estrutura e rebentaram com a queda?
Haverá um esquema de segurança afixado em vários locais do perímetro, com informação a todos os visitantes de pontos de concentração dos mesmos para situações como esta?
Estas e outras questões não seriam de ter em conta no momento da montagem de toda a estrutura da Terra dos Sonhos?
Não sei... mas algumas... dúvido...

Anónimo disse...

Tenho curiosidade em saber quem montou a tenda, a quem pertence aquela tenda de circo.
Quanto ao resto, se tinha muita gente ou pouca, a mais ou a menos, isso já sabemos como é o povinho, entra sempre o chico esperto.
As normas de segurança, por cá, no mínimo, deveriam ser sempre a dobrar.