15 dezembro, 2009

Kouzas e Louzas, abertos para obras

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Não está ao alcance de todos. Normalmente, encerram-se as portas. Aqui, foi como se viu, nem se deu  por elas e as obras até nem foram mera cosmética. Não senhor, muito embora também, a fachada tivesse ficado muito bonita.

O senhor administrador cá do KL, agarrado a esta onda pegajosa de pessimismo que a todos envolve e atrai, até ele, não deixou de se lamentar: “… se não conseguir, fecha-se…” Mas não foi assim. Foi quase só tempo de montar os andaimes e quase de imediato os desmontar e para tal celeridade nem preciso foi recorrer a uma Mota Engil nem tão pouco ao Soares da Costa e, como no caderno de encargos se dava preferência ao comércio local, nem à Patrícios SA se recorreu. Preferiu-se algo ainda mais genuíno: a prata da casa e o modo artesanal. E deu certo.
Nada foi deixado ao acaso. Vidros partidos, todos substituídos e nem uma lâmpada fundida ficou por trocar e como estamos na sua época, até uma decoração natalícia foi colocada na frontaria. A piscar, pois então.
Até eu para entrar, além de limpar os sapatos, como sempre o fiz, mas agora com novos tapetes, até dá mais gosto, tenho novas normas de circulação no seu interior. Andar sempre encostado à esquerda. Eu que já vivi em Moçambique, nem estranhei. E, nos títulos, nada de caixa alta, mas, isto, já são normas internas, que não preciso divulgar. Normas que neste post, já estou apostado em cumprir.
A caixa de comentários, essa sim foi a que mais obras sofreu. Mudou de lugar, está à vista de todos e como também mudou de tamanho, aumentou, damos com ela de caras. De caixa, virou caixote, espero que não de lixo, que era como até aqui, muitos, mas mesmo assim uma minoria e localizada, a usavam. Levou mais uns toques, mas de mera cosmética.
Descansem os comentadores, parece-me que alguns entraram em pânico, ao imaginarem que agora os comentários eram a pagar. Era o que faltava! Pagar pelos seus doutos comentários. Não. Insultos, calúnias e outras malandrices que tais, em anonimato, não têm preço. Eu até digo mais. De graça, são caros.
Mas mais disse, na sua coluna semanal no Expresso do passado sábado, Miguel de Sousa Tavares, referindo-se a estes ou a outros espevitados comentadores: “Que gente é esta? Que pela frente calam, obedecem e curvam a espinha, e, por trás, caluniam, insultam, inventam, e vomitam até á náusea essa tão antiga e fatal característica portuguesa: a inveja.
Temos então, um NEW KOUZAS E LOUZAS, neste ano velho a dar as últimas. O mais certo é alguns já lhe terem encontrado defeitos. Eu cá por mim. E o defeito é meu, procura encontrar primeiro nas coisas, as virtualidades, e para já nem precisei de procurar muito. São muitas e estão à vista.
Como à vista está e diga-se que é o que resta das obras, um letreiro afixado que avisa: PINTADO DE FRESCO.
Vá lá, cuidadinho, não vão sujar-se na tinta.

3 comentários:

Anónimo disse...

Até admira não arranjares a obra ser entregue ao teu grande amigo Coutinho. Se fosse o mestre Bento a pintar, a tinta já estava seca e ninguém se borrava.

Anónimo disse...

Xeirinhas é muito armadilha, já pareces o dono disto. O Sherek que se cuide

RUI X disse...

Para já está muito chique. Parabens.
Neste seu novo visual, pode ir direitinho para a passagem do ano.Boas Festas, então.