(actualizado)
Devido à falta de luz que se abateu pela localidade durante o fim de semana, uma família recorreu ao uso de um gerador!
Ao que parece, este terá sido o motivo da Morte de uma senhora de 54 anos e da sua neta com apenas quatro anos! Também o marido da senhora e o seu filho, estão internados no hospital Pedro Hispano, em estado grave, após terem sido transportados pelo Helicóptero do INEM!! Ao que tudo leva a crer, foi a inalação de fumos provocados pelo gerador!
O próprio presidente da Junta, Fernando Moreira, mostra-se chocado e “atordoado” com o sucedido!
O casal, ele e ela com 54 anos, tinha um filho, solteiro (estado grave) e uma filha! Sendo esta a mãe da menina agora falecida. Salvo erro, terá sido esta que por volta das dez horas da manhã desta segunda-feira encontrou os familiares inanimados!
As minha sinceras condolências! Nota adicional sobre o local onde estão os dois feridos, retirado do jornal “i”
Saúde: Câmara hiperbárica de Matosinhos é única no Serviço Nacional de Saúde
O equipamento - uma estrutura cilíndrica em aço, com 30 toneladas de peso, oito metros de comprimento e três de largura - está a ser usado hoje no tratamento de duas pessoas intoxicadas em Louredo, Santa Maria da Feira, por gases libertados num gerador.
Fonte daquele hospital disse que em Portugal só existe um equipamento similar nos serviços de saúde militares, que está instalado no Hospital da Marinha, em Lisboa.
A oxigenoterapia hiperbárica consiste na administração de oxigénio puro a uma pressão duas a três vezes superior à atmosférica, no interior de câmara hiperbárica.
Este aumento da pressão permite um acréscimo substancial da fração dissolvida de oxigénio tanto nos tecidos normais como naqueles em que a circulação esteja lesada.
Esta modalidade terapêutica tem conquistado um crescente protagonismo no tratamento de várias situações médicas e cirúrgicas, agudas ou crónicas, como modalidade primária ou como adjuvante a outros tratamentos.
Intoxicações por monóxido de carbono (incêndios, fumo das lareiras) e tratamento da doença de descompressão (mergulhadores) são as indicações mais conhecidas, embora a sua utilização se mostre eficaz no tratamento, por exemplo, de sepsis, isquemias pós-traumáticas, queimaduras térmicas e feridas de difícil cicatrização (doentes diabéticos).
A utilização da oxigenoterapia hiperbárica iniciou-se nos finais de 1950, numa altura em que a comunidade científica avançava na compreensão da fisiologia das trocas gasosas, mas limitava-se ao tratamento da doença de descompressão dos mergulhadores.
No início de 1960 é usada com sucesso como coadjuvante no tratamento da gangrena gasosa, desenvolvendo-se aplicações no campo da anestesia e da cirurgia.
Finalmente em 1976 surge o Comité de Oxigénio Hiperbárico, com sede nos Estados Unidos, reunindo especialistas de diferentes áreas e que tem como objetivos rever a informação clínica e laboratorial e formular recomendações atualizadas sobre a sua aplicabilidade e segurança.
Neste momento, a oxigenoterapia é recomendada pelo Comité Europeu de Medicina Hiperbárica como tratamento primário ou adjuvante de doze situações clínicas.
Santa Maria da Feira: Avó e neta morrem intoxicadas in Diário de Aveiro
A tragédia chocou a freguesia de Louredo. A mãe da menina de quatro anos não tem palavras para o que aconteceu
Uma mulher de 50 anos e a neta, de quatro anos, morreram ontem de manhã na freguesia de Louredo, concelho de Santa Maria de Feira, supostamente por inalação de gases (monóxido de carbono) libertados por um gerador.
Além da morte de Maria Amélia Jesus Reis, de 50 anos, e da pequena Filipa Reis Silva, de quatro anos, também o tio e avô - com 26 e 54 anos, respectivamente – foram transportados para o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, em estado considerado grave.
O Diário de Aveiro apurou que na origem da morte da avó e da neta e intoxicação dos dois familiares terá estado o monóxido de carbono libertado por um gerador que trabalhava, supostamente, desde as 20 horas de domingo numa cave da habitação, com o intuito de alimentar a energia eléctrica da residência, que entretanto falhara por causa do mau tempo. Adriano Reis, marido de Maria Amélia e avô da pequena Filipa, terá colocado, anteontem à noite, um gerador com um depósito de gasolina. Devido à sua especificidade, o monóxido de carbono acumula-se em topos, tendo atingido assim as quatro vítimas, que estavam no segundo piso da casa.
Vera Tavares
Além da morte de Maria Amélia Jesus Reis, de 50 anos, e da pequena Filipa Reis Silva, de quatro anos, também o tio e avô - com 26 e 54 anos, respectivamente – foram transportados para o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, em estado considerado grave.
O Diário de Aveiro apurou que na origem da morte da avó e da neta e intoxicação dos dois familiares terá estado o monóxido de carbono libertado por um gerador que trabalhava, supostamente, desde as 20 horas de domingo numa cave da habitação, com o intuito de alimentar a energia eléctrica da residência, que entretanto falhara por causa do mau tempo. Adriano Reis, marido de Maria Amélia e avô da pequena Filipa, terá colocado, anteontem à noite, um gerador com um depósito de gasolina. Devido à sua especificidade, o monóxido de carbono acumula-se em topos, tendo atingido assim as quatro vítimas, que estavam no segundo piso da casa.
Vera Tavares
St.ª Maria da Feira: Menina de quatro anos estava a dormir em casa dos avós
Gases de gerador matam avó e neta
Vera Lúcia ia buscar a pequena Filipa a casa dos pais, ontem de manhã, em Louredo, Santa Maria da Feira. Tocou à porta e ninguém respondeu, pelo que, em aflição, partiu a fechadura. Ao entrar, já se deparou com os quatro corpos dos familiares inanimados. A filha, de apenas quatro anos, e a mãe, de 50, perderam a vida.
O irmão e o pai estão em estado crítico e internados no Hospital de Matosinhos. A causa da tragédia será o monóxido de carbono libertado por um gerador e que foi inalado pelas vítimas.
Perante o desespero da mãe da menina, os médicos do INEM, ao chegarem ao local, já nada puderam fazer e declararam de imediato o óbito da pequena Filipa Reis e da avó, Maria Amélia Jesus Reis. Já Adriano Conceição dos Reis, 54 anos, e o filho Ricardo Reis, 26 anos, estão ambos na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.
Segundo os familiares das vítimas contaram ao CM, estas compraram o gerador movido a gasolina já no final do dia de anteontem, para fazer face à falta de energia que se abateu sobre aquela localidade do distrito de Aveiro. 'Tinham a carne a estragar na arca frigorífica e como não havia previsões para voltar a ter energia decidiram ir comprar o gerador', contou ontem ao CM a irmã de Adriano, Maria Lurdes Reis.
Outra familiar, Fátima Pinto, assegurou que não era normal os pais deixarem Filipa em casa dos avós. Anteontem o jantar terminou mais tarde do que o normal e acabaram por deixar a menina a dormir na casa dos avós. 'Eu fui comprar a gasolina para pôr a trabalhar o gerador, mas foram só cinco litros, pelo que não deve ter trabalhado muito tempo', disse um cunhado das vítimas, Jerónimo Pinto.
A garagem onde estava colocado o gerador fica mesmo por baixo dos quartos onde dormiam as vítimas mortais. Presume-se que a falta de circulação de ar terá envenenado a família com monóxido de carbono, durante o sono.
'OUVI-A GRITAR MAL ENTROU NA CASA DOS PAIS'
'Ouvi-a gritar mal entrou na casa dos pais. Fomos logo ver o que se passava. Estava muito perturbada e só chamava pela filha. Era a preocupação dela', disse ao CM Fátima Pinto, familiar que foi acudir de imediato Vera Lúcia. Na casa, os bombeiros, segundo o comandante da corporação de Lourosa, José Carlos Pinto, encontraram dois corpos deitados na cama – as vítimas mortais– e os de Adriano e Ricardo prostrados no chão. Ter-se--ão levantado, mas perderam pouco depois os sentidos. Os familiares das vítimas contaram ainda que o gerador fora comprado na loja de electrodomésticos em que Vera Lúcia trabalha. 'O Adriano queria comprá-lo para evitar que a carne da arca se estragasse. Foi ao Intermarché, mas já tinha esgotado'.
TEMPESTADE DEIXOU AS CASAS SEM LUZ
Desde sábado passado, ao meio--dia, que a Freguesia de Louredo, em Santa Maria da Feira, ficou sem luz eléctrica. O temporal que se abateu sobre a região foi responsável pela queda de vários postes de electricidade. Apesar dos vários pedidos de auxílio à EDP, os populares queixam-se de terem sido votados ao esquecimento pela empresa. 'Liguei para lá durante todo o fim-de-semana e diziam que nada podiam fazer. Muita gente ficou com a carne descongelada', disse Aurora, amiga das vítimas. 'Se não fosse a falta de luz nada disto se tinha passado', acrescentaram os familiares. Ontem, às 10h00, a luz regressou.
PORMENORES
HELICÓPTERO
Os médicos do INEM accionaram desde logo o helicóptero para o local do incidente para retirar as duas vítimas que ainda tinham pulsação.
SAUDADES
A pequena Filipa 'vai deixar muitas saudades' na família. A menina gostava muito de brincar e era frequente vê-la a alimentar os animais da horta dos avós.
TRATAMENTO
Adriano e Ricardo fizeram oxigenação, durante duas horas, numa câmara hiperbárica.
No Jornal de Notícias
Louredo foi dos últimos locais a ter luz reposta
MARTA NEVES
A freguesia de Louredo, em Santa Maria da Feira, "foi dos últimos lugares do país a ter o abastecimento de electricidade reposto", confirmou, ao JN, fonte da EDP.
De acordo com as informações da empresa, "o corte de energia deu-se por volta das 11 horas de sábado e só foi restabelecido às 9. 17 horas de hoje [ontem]".
"Tal situação ficou a dever-se ao facto das linhas eléctricas terem sido completamente fustigadas pelo mau tempo que assolou o país durante o fim-de-semana", sublinhou a mesma fonte, adiantando que, "na passada madrugada, a EDP teve espalhadas mais de 25 equipas durante toda a noite".
Os trabalhos na freguesia de Louredo, que duraram quase 42 horas, serviram sobretudo para "substituir linhas e postes partidos pela queda de árvores de grande porte", sublinhou o mesmo interlocutor, descartando qualquer responsabilidade no acidente que vitimou uma criança, de quatro anos, e a avó, de 54, devido à inalação de gás tóxico. As vítimas mortais terão inalado gases libertados por um gerador que estava a trabalhar na cave da habitação desde a passada quinta-feira, quando faltou a luz. "Somos alheios a essa situação", salvaguardou a fonte da EDP.
Já quanto às críticas apontadas pela população de Louredo que se queixou da "falta de comparência do piquete da EDP na freguesia", a empresa esclareceu que "nada podia fazer para solucionar o problema mais rapidamente". Até porque "mais de 720 linhas das regiões Norte e Centro do país estavam quebradas".
De resto, o mau tempo dos últimos dias deixou sem electricidade cerca de um milhão de portugueses. Anteontem permaneciam ainda sem electricidade algumas populações. Mesmo assim, a EDP garantiu "ter sido solucionada a maioria das falhas de abastecimento".
De acordo com a mesma fonte, actualmente as avarias que poderão existir "decorrem da normal exploração da rede". Outras zonas afectadas de forma significativa foram Águeda, Guimarães, Cantanhede, Pampilhosa da Serra e Viseu.
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