21 abril, 2010

Podemos pertencer a S. J. Madeira?!

Autarquia reduz ou elimina maioria das taxas municipais
A Câmara de S. João da Madeira vai aprovar hoje, quarta-feira, em Assembleia Municipal, a redução ou eliminação da maioria das taxas em vigor na autarquia.

A medida já foi aprovada por unanimidade na reunião de Câmara e Castro Almeida, presidente da autarquia, adiantou hoje, quarta-feira, em declarações à agência Lusa, que "a maioria das taxas vai ter uma pequena diminuição, algumas vão ter uma redução na ordem dos 25 a 30 % e outras vão ser simplesmente eliminadas".
O autarca reconheceu que "a tentação das câmaras, numa altura em que as suas receitas estão a diminuir muito, é compensar essa quebra com o aumento das taxas municipais", mas, ressalvou, "em S. João da Madeira, a nossa regra é, em primeiro lugar, não aumentar nenhuma taxa, porque em tempo de crise não podem ser só as famílias e as empresas a apertarem o cinto".
"O Estado tem que dar o exemplo e a solução é gastar menos", defende Castro Almeida.  Sustentou ainda que "este é o princípio que devia ser aplicado ao governo do país, a nível autárquico, local e da Administração Central".
Da inspecção de elevadores aos funerais
Na Assembleia Municipal de hoje, quarta-feira, à noite duas das taxas que vão registar reduções mais significativas são as da inspecção periódica de elevadores e a de ocupação da via pública por motivo de obras.
No que se refere aos elevadores, a taxa estava em 110 euros e vai passar a custar 75. A ocupação de cada metro quadrado de via pública diminui, por sua vez, de 8,24 euros para 6.
Quanto às taxas a eliminar, Castro Almeida destaca o desaparecimento da taxa de inumação de cadáveres, que respeita ao enterramento de corpos no cemitério.
Em causa estava "um valor simbólico, um pouco abaixo dos 10 euros", mas a perspectiva do autarca é que, "em bom rigor, o que se estava a cobrar aos familiares do falecido não era uma taxa, mas sim um imposto".
"Na inumação de cadáveres, contudo, esse não é manifestamente o caso", defende o autarca.
"A pessoa não pode optar entre morrer ou não, e, como também não pode ser enterrada no jardim de casa, estava-se a cobrar um imposto por aquele que, afinal, é claramente um serviço público".

In JN

2 comentários:

XEIRINHAS disse...

Se a lixeira vier para Canedo, é uma das contrapartidas que os canedenses têm que ter. Os sanjoanenses não a tem e é o que se vê. Mudar, ás vezes até me dá vontade.

Paulo Pinto disse...

E qual é o buraco financeiro da CM de São João?