Sócrates elogia “espírito empresarial” da fábrica de papel Gopaca
O primeiro-ministro apontou hoje a fábrica de papel Gopaca, que vai investir 11,5 milhões de euros em tecnologia e internacionalização, como exemplo do “espírito empresarial” necessário à retoma económica do país.
O contrato-programa hoje assinado entre a Gopaca - Fábrica de Papel e Cartão, de Santa Maria da Feira, e o IAPMEI está avaliado em 11,5 milhões de euros e implica um investimento associado de 4,3 milhões.
Essas verbas serão aplicadas no “reforço da estratégia competitiva e de internacionalização da empresa”, que em 2011 deverá avançar com a construção de uma nova unidade dedicada ao sector da logística e com um sistema de energia fotovoltaica que lhe permita reduzir os consumos de electricidade da fábrica.
José Sócrates elogiou essa escolha: “Todos sabemos a importância que a logística tem hoje nas áreas modernas [da indústria ](...) e que a energia fotovoltaica é decisiva para a economia de uma empresa”.
Fundada em 1994, a Gopaca beneficiava já nessa altura da experiência de administradores cujos antepassados exploravam, desde 1923, “uma unidade artesanal de fabrico de papel seco ao ar”.
O presidente do conselho de administração da empresa, Simão Rocha, garante que “nunca parou de fazer investimentos” nem de travar “um combate incessante por maior eficiência”, e realça: “A nossa produção acompanha o produto que Portugal exporta”.
Quanto aos resultados da empresa, é o administrador Carlos Alves quem adianta: “Perspectiva-se que 2010 seja o melhor ano de vendas de sempre (...) e que nos próximos cinco anos a facturação avance de 20 milhões para 34 ou 35 milhões de euros”.
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