Quando se esperava que a candidatura ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG), já tivesse sido entregue na altura devida, somos surpreendidos negativamente por notícias na imprensa, de que o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) estaria a preparar uma candidatura ao (FEG), que será enviada para Bruxelas, para que o Parlamento Europeu analise a possibilidade de apoiar os desempregados da multinacional alemã de calçado Rohde, em Santa Maria da Feira.
Definitivamente tudo corre mal aos ex-trabalhadores da Rohde. Até os organismos públicos quase se esquecem deles.
Promessas de ajuda, foram muitas e variadas, mas na altura de essas promessas se concretizarem uma vez mais os ex-trabalhadores receberam uma mão cheia de nada, das entidades oficiais que tinham obrigação de ajudar de forma célere cumprindo a legislação em vigor.
As morosidades de alguns organismos estatais são incompreensíveis e inaceitáveis.
Esta situação é demonstrativa das politicas executadas pelo governo, que em vez de proteger quem está desprotegido, defende e cria mecanismos de dar protecção a quem já tudo tem. Não se compreende a passividade do Governo, não utilizando todos os mecanismos que tem ao seu dispor para ir em auxílio dos ex-trabalhadores da Rohde.
O BE relembra que o Concelho de Santa Maria da Feira tem uma das taxas de desemprego mais elevadas do País. Urge portanto criar mecanismos que invertam esta grave situação, que tem contornos de catástrofe social de dimensões incalculáveis.
Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda de Aveiro
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