29 junho, 2011

JOSÉ MOTA CESSA FUNÇÕES COM BALANÇO POSITIVO

No momento em que o Governo se prepara para extinguir os Governos Civis e quando o Governo Civil de Aveiro gera mais de 300 mil euros de receitas para o Estado 

Na sequência da sua comunicação anterior ao novo Ministro da Administração Interna e da decisão tomada ontem pelo Conselho de Ministros, José Mota bem como os restantes 17 Governadores Civis deixam os seus cargos, que segundo o novo Governo, serão agora extintos.

José Mota, em missiva dirigida às entidades e instituições distritais com quem o Governo Civil trabalhou de forma mais próxima, não deixou de referir que «durante o tempo em que foi chamado ao desempenho desta missão», procurou «dar sempre» o seu melhor e «fazer o que melhor sabia em prol da defesa dos interesses do distrito, das suas instituições e dos seus cidadãos». O balanço da sua missão é, assim, «é francamente positivo», considera 

«O apoio e acompanhamento prestados, nomeadamente nas áreas da protecção civil, da segurança pública, da segurança rodoviária, bem como o apoio ao movimento associativo distrital ou assumpção das representações do Governo na área do distrito, a par dos serviços administrativos prestados por este organismo, permitem-nos olhar para este mais de ano e meio de trabalho com orgulho e com a consciência de que muito foi feito e conseguido», refere José Mota 

O último Governador Civil da história do Governo Civil de Aveiro não deixa de recordar os mais de 175 anos da instituição: «o novo Governo decidiu pôr fim aos Governos Civis, organismos com mais de 175 anos que resistiram a momentos de profundas mudanças na história de Portugal. Criados em plena monarquia, resistiram às reformas decorrentes da revolução Republicana de 5 de Outubro, à 1ª República, ao regime fascista do Estado Novo, ao 25 de Abril e, por fim, a estes nossos 37 anos de democracia», para agora terminarem às mãos do novo Governo. 

José Mota refere ainda que deixa o cargo «na consciência plena do dever cumprido», até porque, «para além de todos os serviços prestados, deixamos, no caso concreto do Governo Civil de Aveiro, um lucro anual de mais de 300 mil euros para o Estado». 

Por fim, José Mota refere ainda que do ponto de vista pessoal «foi extraordinariamente gratificante e um enorme prazer» ter desempenhado a «função de representante do Governo» e de, com isso, «ter podido contribuir para um distrito melhor e um Portugal melhor».

3 comentários:

Anónimo disse...

Lá se vaõ uns grandes tachos

Anónimo disse...

Imagine-se agora que, por qualquer carga de água, o parlamento não consegue juntar dois terços dos votos para validar a alteração do artº. 291º. da Constituição. Segundo os constitucionalistas (ouvi alguns na TV) para extinguir os Governos Civis é preciso alterar esse passo da Constituição. Claro que parece que tal alteração será mais ou menos pacífica. Mas ... poderia ter sido uma precipitação.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

acabou a maminha mota...pode ser que vás trabalhar para o Casino