Duas realidades diferentes, duas perspectivas distintas.
Nas Irmãs Passionistas, o propósito era averiguar a situação financeira desta instituição. São públicas as dificuldades deste CAT, que luta desesperadamente para se manter aberto e que alberga 15 jovens, entregues pela Segurança Social ou Tribunal de Menores, que aguardam decisão quanto ao seu futuro ou estão numa situação de disponibilidade para adopção.
Os deputados inteiraram-se da situação, e sem falsas promessas, comprometeram-se a expor o caso no Ministério da Segurança Social, na Assembleia da República, bem como noutras instituições ou organismos competentes.
No CASTIIS, a realidade é bem diferente. Se é verdade que este CAT, tal como os outros, é altamente deficitário, as valências paralelas desta instituição acabam por equilibrar as contas.
Esta instituição de Sanguedo conta também com um centro de dia e lar, creche e pré-escolar, e mais recentemente com um colégio, entre outras valências.
Sendo um exemplo de crescimento grande mas sustentado, o CASTIIS aposta claramente numa gestão moderna mas sempre com a matriz social como pano de fundo. Este CAT alberga 20 jovens de ambos os sexos e está em funcionamento desde Outubro de 2007.
Os CAT’s lutam com enormes dificuldades financeiras. A conclusão a que se chega, numa análise rápida e no actual quadro, é que estes centros demonstram grandes fragilidades, não sendo sustentáveis na esmagadora maioria dos casos. Só a ajuda dos particulares e das empresas é que têm equilibrado as contas destes centros. Porém, a crise tem implicado a diminuição desses apoios, sendo nalguns casos verdadeiramente residuais.
Os deputados levaram para Lisboa as preocupações e receios dos dirigentes destas IPSS’s. E foram muito preocupados pois o cenário é muito negro.
Numa próxima oportunidade, o CDS visitará os outros CAT’s do concelho.
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