12 abril, 2007

kouzas de Socraspinóquio

Se alguém tinha dúvidas, pois bem, ficou com elas da mesma forma. Quem acreditava em Socraspinóquio, agora ainda acredita mais, quem não acreditava, agora ainda acredita menos. Estiveram os Portugueses vinte dias à espera de ... nada, tenho para mim que esta kouza de Engenheiro não é mais do que um desviar de atenções de kouzas bem mais importantes. Enquanto os zés vão falando do Engenheiro (Civil, Sanitário, Técnico ou outra kouza qualquer) não falam do (des)governo e isso é que importa a Socraspinóquio.
No entretanto os lampiões eliminam os nuestros hermanos e durante quinze dias, jornais, rádios e televisões não vão falar de outra kouza.
Verdade, verdadinha é que para o comum Português que lhe interessa se o homem é ou não Engenheiro, se o homem quando era Secretário de Estado do Ambiente já era um Engenheiro nomeado para o cargo em Diário da República e nesse mesmo ano, no mesmo dia conseguiu cometer a proeza de fazer dois exames escritos, duas provas orais, fazer despachos na Secretaria de Estado e de permeio ainda teve tempo para comer uma sandocas, ligar ao futuro Dr. António José Seguro e ao seu Professor e amigo da Universidade Independente António José Morais, esse mesmo, que foi demitido por duas vezes de Acessoria Governamental, a última das quais por colocar (corrija-se, nomear) num alto cargo de chefia de gabinete uma Brazuca que servia à mesa no Senhor Bacalhau no Colombo.
Bem mas como dizia, nada disto interessa, o homem foi eleito democráticamente e com maioria absoluta, portanto mentindo ou não isso pouco interessa aos que pelo menos votaram nele, e, mentir afinal é a coisa mais natural da classe política. E a mentira em 1993, escrevendo pelo seu próprio punho que era Engenheiro até nem foi uma mentira assim tão grande, a diferença era uma "kouzinha assim".
Com papas e bolos se enganam os tolos, e convenhamos os Portugueses até gostam de ser enganados.
Boa semana.

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