EMPREITEIROS, PIMBA

Se já havia cantores pimba, abram alas, chegaram os empreiteiros pimba.

Vejamos:

Concurso público para a ampliação de “O JARDIM – CENTRO DE SOLIDARIEDADE DE CANEDO”, com a construção de um andar com espaço para 24 camas, garagens e uma lavandaria. Ora em tempos de crise, era um verdadeiro maná caído dos céus para os empreiteiros das redondezas, que foram os únicos convidados a concorrer. Foram cinco. Dois de Canedo, um de Vila Maior, um outro de Lobão e um último de Guizande, que acabou por ser o primeiro.

No caderno de encargos do concurso, uma das cláusulas, era mesmo a segunda e era bem explícita: o valor da adjudicação não pode ultrapassar os 730 432 00 euros sob pena de ser excluído do mesmo, quem o ultrapassar.

Pasme-se, não é que todos, menos um, apresentaram propostas com valores superiores, sendo eliminados. Será que entre os seus operários, não arranjaram um, ucraniano por exemplo, que lhes “traduzisse” o clausulado do concurso?

Mas, o espanto continua quando vemos dois directores do “JARDIM” que por entrepostas empresas familiares foram a concurso e ultrapassam pela direita, digo eu que é proibida, o montante da adjudicação e foram simplesmente eliminados.

E nem é preciso ter olhinhos, em certas terras basta um, para ser rei. À Patricíos SA, chegou e sobrou.

(By Xeirinhas)