"Isto é obra de pulhas que devem estar ligados à actual câmara de Espinho"
O ex-presidente da Câmara de Espinho José Mota disse hoje que dois agentes da Polícia Judiciária (PJ) fizeram buscas na sua residência na quarta-feira, afirmando que "não encontraram nem nunca vão encontrar nada".
O ex-presidente da Câmara de Espinho José Mota disse hoje que dois agentes da Polícia Judiciária (PJ) fizeram buscas na sua residência na quarta-feira, afirmando que "não encontraram nem nunca vão encontrar nada".
"Só eles [agentes da PJ] poderão dizer aquilo que terão encontrado, mas garanto desde já que não encontraram, nem nunca vão encontrar nada, porque não há nada", disse à Lusa o ex-autarca do PS.
"Só eles [agentes da PJ] poderão dizer aquilo que terão encontrado, mas garanto desde já que não encontraram, nem nunca vão encontrar nada, porque não há nada", disse à Lusa o ex-autarca do PS.
José Mota, actual Governador Civil de Aveiro, disse à Lusa que se encontra em serviço no Brasil.
Indícios de crimes relacionados com o licenciamento camarário de instalações de serviços privados levaram à realização de buscas à casa do ex-presidente da autarquia de Espinho José Mota, revelou à Lusa fonte ligada ao processo.
José Mota, que perdeu as últimas eleições autárquicas para o candidato do PSD, Pinto Moreira, foi posteriormente nomeado Governador Civil de Aveiro, atribui esta situação a intriga político partidária.
"Isto é obra de pulhas que devem estar ligados à actual câmara de Espinho que se vêem ao espelho", disse.
"Não sou pessoa do jogo da bolha. Não sou pessoa de vigarices. Sou uma pessoa séria que prezo muito a transparência", referiu o socialista, lamentando que o país ande a viver "um momento desta qualidade".
O actual Governador Civil de Aveiro desafiou ainda "um juiz ou um agente da PJ a dizer e a mostrar provas de que cometeu alguma ilegalidade", afirmando que as suas contas bancárias, a sua vida e a sua casa estão à disposição das autoridades.
José Mota adiantou ainda que vai regressar hoje mesmo a Portugal, mostrando-se disponível para prestar todos os esclarecimentos necessários.
Num comunicado divulgado entretanto, o Governador Civil de Aveiro, refere que "são totalmente falsas e desprovidas de qualquer fundamento as insinuações de utilização indevida de meios da Câmara de Espinho para fins privados, nomeadamente para viagens".
in Jornal de Negócios Online
7 comentários:
Ainda só lá está há quatro meses e já foi ao Brasil? E, em serviço? Assim sim.
não sei se não
O Diário de Aveiro conseguiu apurar que a Associação Comercial de Espinho foi igualmente alvo de buscas da PJ que terão levado elementos de prova relacionados com um processo de instalação de uma superfície comercial em Anta, no concelho de espinhense. O presidente da associação comercial espinhense é também presidente da Confederação Empresarial de Portugal e foi adjunto de José Mota na Câmara Municipal.
(Ler notícia completa na edição em papel)
Luís Ventura
O outro gostava de robalos !
E este ?
Como Paivense e da terra dele,Raiva,fico com muito orgulho !
Portugal no seu melhor !
Não é como nos quer fazer crêr, uma queixinha de autarcas birrentos que ganharam as eleições. A coisa pinga mais fino e foi doce. Agora é que começa a amargar.
Claro que não faço a mínima ideia se o José Mota está, ou não, envolvido em casos escuros. O que é certo é que a PJ fez buscas em 6 ou 7 Câmaras Municipais (tudo terá a ver com a instalação de supermercados nos respectivos concelhos), mas as notícias da grande imprensa (toda) e das TVs reportam com grande destaque só o Jose Mota e a Câmara de ESpinho, com fotografia dele e tudo em todos os jornais. Porque raio será?
Há uns anos foi vilipendiado com acusação de ter metido a ão na massa quando foi dirigente sindical. O caso andou anos pelos tribunais, ouvi montes de vezes chamarem-lhe vigarista e por aí adiante, mas acabou por ser julgado a absolvido.
Nunca fui apoiante dele enquanto dirigente distrital do PS.
José Pinto da Silva
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