Em nota de imprensa do PS/Feira sobre jantar Comemorativo do 36º Aniversário do 25 Abril, é dado realce à crítica que o deputado da Assembleia da República, António José Seguro fez aos elevados salários dos gestores públicos!
António José Seguro reitera crítica a "altos salários" de gestores públicos que deviam ser "primeiros a assumir sacrifícios"
O jantar comemorativo do 25 de Abril do PS/Feira decorreu na noite de 25 de Abril em Nogueira da Regedoura e contou com a presença de mais de 200 pessoas e também, com os seus principais dirigentes, Alcides Branco, Presidente da CPC/Feira, Henrique Ferreira, Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura e Vítor Fontes, Deputado Feirense na Assembleia da República. Estiveram também presentes, como convidados do evento, o Presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS e Deputado da Assembleia da República e Vice-Presidente da Bancada Socialista, Afonso Candal e o também Deputado da AR, António José Seguro.
Na sua intervenção, o deputado socialista António José Seguro voltou no domingo a criticar os “altos salários” dos gestores públicos, defendendo que “numa altura em que se pedem sacrifícios aos portugueses” devem ser “os que mais têm os primeiros a assumir esses sacrifícios”.
“Eu não quero discutir o mérito dos gestores, mas é uma questão de moralidade”, salientou o deputado na intervenção final do jantar de comemoração do 25 de Abril do PS/Feira.
António José Seguro lembrou ter-se “insurgido há cerca de três semanas em relação aos altos salários que existem de muitos gestores públicos em Portugal e também de gestores de empresas com capitais públicos”, defendendo que “numa altura em que se pedem sacrifícios aos portugueses, aqueles que mais têm, devem ser os primeiros a dar sinais de responsabilidade e a assumir esses sacrifícios”.
No início do mês de Abril, e numa nota publicada no seu site Antóniojoseseguro.com, o dirigente socialista considerou “obscenos” os valores das remunerações referentes a 2009 pagas ao presidente executivo da EDP, António Mexia, que terão atingido 3,1 milhões de euros.
O parlamentar frisou ser agora necessário “combater essas injustiças” e de se ser exigente “com aqueles que não cumprem e não dão bons exemplos de ética e decência à sociedade”.
Lembrando as conquistas do 25 de Abril – que foi “benéfico, útil e desejado” – o deputado do PS alertou os militantes e simpatizantes presentes para a actual situação nacional e para a necessidade de “mudar de ritmo e, sobretudo, encontrar formas sustentáveis de nós podermos crescer mas sem ser aos arrepios”.
“Nós somos um país que constantemente gasta mais do que aquilo que produz. Consumimos mais do que aquilo que temos. E quem consome mais que o que tem, tem de passar a vida a pedir emprestado”, lamentou.
Porque “não vivemos tempos de facilitismo” mas “de exigência”, e porque “a mobilidade no tecido económico é completamente diferente”, defende: “ser tempo de tomarmos o destino nas próprias mãos, perceber que vivemos numa sociedade altamente competitiva”.
“No ano em que comemoramos o centenário da República e no dia em que comemoramos o 25 de Abril, é tempo de nós olharmos para o futuro com confiança, com esperança, mas fazendo com que essa esperança tenha uma tradução concreta”, realçou.
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