13 maio, 2010

Família de desempregados vive com “o básico”

Antes de lerem esta história que está no “Notícias de Aveiro”, queria apenas demonstrar a minha  solidariedade com esta e com todas as famílias que estão na mesma situação!
Gostava que me confirmassem….. se antes das eleições não houve por ai alguém que disse que com ele a presidente da Cambra, esta empresa não fechava?! Era bluff ou só porque não venceu, deixou de exercer a sua “relevante influência no poder” …. só para se vingar?!

“Os “dias felizes” na Rohde já só fazem parte da memória agora que a empresa está em fase de liquidação por decisão dos credores, curiosamente os seus próprios trabalhadores. 
 
O presente naquela que foi maior empregadora nacional do sector do calçado conjuga-se com desemprego para os seus quase 900 operários. 
 
Foi na fábrica luso-alemã de Santa Maria da Feira que Manuel Augusto (40 anos) e Idalina (36 anos) se conheceram e travaram namoro entre períodos de trabalho que acabaria em casamento. 
 
A “segurança” dos empregos, “apesar dos salários baixos”, durou 16 anos, até Agosto de 2009. As férias foram apenas um pretexto para a administração suspender a laboração e depois os contratos por falta de viabilidade económica, estando quase consumado o encerramento definitivo. 
 
“A vida deu uma volta completa”, assume Manuel Augusto, ligado à manutenção de equipamentos, um dos poucos homens da força de trabalho da Rohde que foi sempre dominada por mulheres. 
 
O casal que reside em Travanca numa casa adquirida com empréstimo bancário recebeu o desemprego “em choque” e “demorou tempo a dar sentido à vida”. 
 
Se as remunerações salariais próximas do mínimo, totalizando mensalmente cerca de mil euros, “já não davam para aventuras”, o que receberam de ajuda da Segurança Social durante a suspensão de contratos “obrigou a apertar mais o cinto”. 
 
“Eu por natureza sou já poupado. Por exemplo, sempre tive um carro velho. Mas recorremos a algumas economias e a apoio familiar”, refere Manuel Augusto que viu o desemprego atingir também a sogra, igualmente costureira na Rohde. 
 
“O que dói mais” é não poder dar à filha de nove anos “os mimos” de algumas compras que as crianças desta idade “tanto gostam”. 
 
“Vivemos para o básico”, acrescenta Idalina. Um exemplo: “Na alimentação não podemos comer sempre do melhor, procura-se mais barato”. 
 
O dia-a-dia do casal “é uma batalha, a bater a portas de empresa que “não se abrem”. Manuel Augusto está na disposição de “fazer qualquer trabalho”. A esposa vai ocupar o tempo a completar o 12º ano num curso do Centro de Emprego.”

In Notícias de Aveiro

2 comentários:

Rui Amorim disse...

Esse alguém é um bicho muito mau. Promete este mundo e a cabeça ao outro, para chegar onde quer...
Só quem não o conhece...
Teriamos ficado bem "encabados", se tivesse ganho!

jorge pinto disse...

É pena que paguem oe justos pelos pecadores.Vem isto a propósito para dizer que uma instituição pediu para lhe fornecerem nomes de desempregadas no Centro de emprego,porque precisavam de uma ou duas mulheres.Forneceram~lhe 17 todas da Freguesia dessa instituição sabem quantas estavam disponiveis 2.