A missiva vinha com aquela linguagem crua e nua que só os computadores exprimem: “ou pagam ou há corte”. Vinha junto à facturação deste mês. O débito, segundo eles, já era de Abril.
Segundo os consumidores, não é bem assim. Dever, podem dever. Só que em Abril, não receberam factura. “Passou-me” disseram alguns. Só que estes já eram tantos que alguém pensou. Será que a Indáqua comunicou o consumo? Não, foi o que concluíram.
Agora, sem elementos para introduzir nas caixas multibanco, têm que ir à Vila, ainda por cima, para efectuar o pagamento. Sem culpa nenhuma, daquela empresa, não lhes dão alternativa, melhor, o que lhes dizem pelo telefone quando questionada é: venham cá pagar ou vamos aí cortar. É uma prepotência.
Já agora, para informação vossa. Quem lá for, prepare-se para trepar para aí uns trinta degraus. A legislação para o acesso de deficientes motores neste caso, foi ignorada. São as “escadas para o céu II” da Vila.
2 comentários:
Mais, fui lá pagar e apareceram-me juros de mora. A demora foi culpa deles.
Aquelas escadas para o céu de que fala o xeirinhas, se existem o provedor do deficiente não tem nada a dizer?
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