27 julho, 2010

Mozelos – FOC em insolvência

O Banco Espírito Santo (BES) requereu e o Tribunal de Santa Maria da Feira sentenciou: A Fernando Oliveira Cortiças (FOC), segundo maior grupo corticeiro nacional, está em processo de insolvência. 

Na Feira, fontes do sector contactadas pelo Negócios garantem que o passivo da empresa deverá aproximar-se dos 80 milhões de euros, tanto quanto a FOC facturava ainda recentemente. Ainda em processo inicial de análise, a administradora de insolvência garante que ainda está longe de conhecer o valor global dos créditos reclamados.

Certo é que a banca tem a esmagadora maioria dos créditos, surgindo o BCP como o maior credor. "O Millennium já me informou que os seus créditos sobre a FOC atinge alguma dezenas de milhões de euros", avançou ao Negócios a gestora judicial, Ana Maria Oliveira e Silva.

"Estou ainda na fase de apreensão de bens", disse, pelo que ter-se-á que esperar mais algumas semanas para que possa ser traçada uma fotografia da real situação económica e financeira da FOC. "Não sei qual será o destino da empresa", concluiu a mesma fonte. No final de 2008, o passivo desta corticeira atingia já os 56,5 milhões de euros

in jornal negócios

2 comentários:

Anónimo disse...

+ uma do Morim...

Anónimo disse...

Aqui está a demonstração cabal da grande qualidade dos empresários do nosso querido concelho, os mesmos que possuem escritórios, não nas suas empresas (como deveria ser), mas ao invés preferem desloca-los para um qualquer "pedra bela", ou, mais "fino", para uma qualquer "life".
Não quero com isto englobar todo e qualquer empresário do ramo corticeiro, ou seja, não são todos da mediocridade e da laia do mérico morim, felizmente que existem dois ou três, melhor dizendo, um ou dois com credibilidade neste sector tão desgastado como é o corticeiro.

Basta de méricos morins, pedros focs, fodasses, quinéis e muitos outros.

Terá que ser a sociedade santamaritana, com grande esforço de cidadania, a varrer com este tipo de gente, porque, como já se viu, não estão os nossos "zelosos" políticos nisso interessados.

E foco-me, desculpem, e fico-me por aqui!