28 julho, 2010

novo jornal na Cambra?!

imageNuma época de contenções, nada melhor que diminuir custos e ou aproveitar as oportunidades para novos negócios!

Penso que a nossa Cambra terá desistido de vez da malograda revista e deverá apostar agora num semanário….ou até diário para publicitar o que faz, o que poderia fazer e o que fez de conta que fez! E para isso nada melhor que contratar um expert na matéria comunicacional: o nosso estimado ex director do nosso pasquim de referência, “Terras da Coba”, “Gustito Mealheiro”! É uma transferência há algum tempo negociada e confirmada com tomada de posse nesta segunda-feira que agora passou! 


Aparentemente, será secretário do nosso “avariador Peso-Pesado”, que como (não) tem muito que fazer, terá agora um parceiro para as copas (não confundir com copos) 

Devo esclarecer que, como é óbvio, fui consultando sobre a possibilidade da sua contratação, e fui determinantemente…. a favor! Até porque já estava com saudades do nosso ex director que agora volta às mesmas funções! Isto, acreditando nas más-línguas que dizem que o agora assessor da Cambra laranja, já o era há muitos anos, mas num prédio acima do actual edifício da Cambra (no terras). 

Aguardemos por um exemplar do novíssimo jornal da Cambra, que se me perguntarem o título será, “Terras da Cambra”! Quem sabe, se não será uma muleta política para lançar a candidatura do nosso pesado avariador à presidência da Cambra! sou eu a divagar sobre o assunto….bem devagar!

5 comentários:

boss disse...

já era funcionário da cambra (pois é a cambra k mantem o terras) pelo menos agora sempre fica tudo ás claras. os amigos saõ para as ocasioes pois o gustito tá bem entalado nas finanças por culpa do terras.

Anónimo disse...

Oh! Não!OMalheiro, não! Ainda não pediu desculpa ao Abade das Caldas pela mentira lucrativa e pela carta- publicação do pasquim da Vergada.

Anónimo disse...

O Malheiro do PSD;
O Zé Dias do PSD (marido da Ex directora de campanha);
O Orlando Macedo PSD.Toda a imprensa do concelho vendida aos vendilhões do templo.Uma vergonha.A auta autoridade para a comunicação social devia por cobro nisto.Dinheiro saido a rodos do cofres da camara para pagar comissões e etc que eu vou vir a falar mais para a frente.

Anónimo disse...

Os caros comentadores esquecem-se que o Sr Augusto Malheiro é muito competente para o lugar, é um especialista em urbanismo. Pelo que não têm nenhuma razão estas críticas

Anónimo disse...

Apesar de escrito em 1896 este texto de Guerra Junqueiro não perde actualidade ao caracterizar a sociedade portuguesa.

Leiam e vejam se não é verdade:

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis.

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este,finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. [.] A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas; Dois partidos [.] sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, [.] vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.

Um conselho: façam uma reflexão séria e honesta do rexto.