18 agosto, 2010

Alto Verbo - Nova publicação na Feira

Nova publicação na Feira promete notícias «só pela positiva» 

O mensário de distribuição gratuita Alto Verbo, hoje apresentado em Santa Maria da Feira, recusa “o jornalismo de faca e alguidar que todos já fazem”, preferindo apostar na informação “só pela positiva”, disse o director da publicação. 

“Vamos atrás do virtuosismo e não queremos dar eco à desventura”, afirmou José Manuel Bastos, garantindo que o jornal “não vai noticiar que dez serão despedidos, mas não deixará de registar que uma empresa vai exportar mais”. 

O jornal incluirá sempre um dossier temático que, na sua primeira edição, incide sobre a cortiça - descrita como “o novo ouro português” -, área em que Santa Maria da Feira é o maior centro transformador do mundo. 

“Também diferenciadora” é a aposta do periódico em colunas de opinião assinadas por pessoas “com currículo nacional e internacional”, como João Cantiga Esteves (comentador da SIC Notícias para a área da Finanças) ou Ariovaldo Ramos (teólogo que trabalhou na ONU, nas áreas sociais, em representação do Brasil). 

O jornal será disponibilizado, numa primeira fase, em 12.500 caixas de correio de três das quatro mais populosas freguesias do concelho: Fiães, Lourosa e São João de Ver. 

José Manuel Bastos, que é arquitecto de profissão mas que sempre manteve ligação aos jornais, disse que o Alto Verbo será apresentado em 24 páginas a cores, em formato tabloide, “agrafadas como o [diário] i”.
Três jornalistas profissionais apoiarão, a tempo parcial, a feitura do periódico. 

O director de Alto Verbo garantiu que a circunstância de o jornal ter a publicidade como receita exclusiva “não condicionará a linha editorial”. 

Diário Digital / Lusa

9 comentários:

Anónimo disse...

Boa ... Mais um do regime ...

LX-ense disse...

Do regime ou não... alguém se mexeu.. Desejo as maiores felicidades ao projecto.
Aos "anti-regimáticos" larguem a inércia... sejam produtivos...

Paulo Pinto disse...

LX-ense é cá dos meus.

LX-ense disse...

Posso ser das suas??? é que não me apetece mudar de sexo... ;)

Marco Bellinni disse...

Que lindo, de certeza que não se conhecem? Desculpem mas não resisti :)...

(falemos de coisas mais importantes)
E o kouzas e outros que tais não contam??

Isto de dar só noticias cor de rosa não me parece realista... Faz-me lembrar os Teletubies (http://www.youtube.com/watch?v=kiaLOzP1lCA ), todos amorosos, todos amiguinhos de uma forma que até dá vómitos.

Se não olharmos para as coisas más como poderemos aprender? Como podemos reflectir sobre o que correu menos bem para melhorar no futuro? Faz-me lembrar aquelas crianças que os paisinhos insistem em dizer que tudo o que fazem é bem feito e fantástico e que mais tarde descobrem que aos olhos dos outros são um embuste e depois ou continuam a farsa ou passam a vida no psicólogo ou a atazanar a vida dos outros.

Meus caros eu gosto muito de açucar, mas se não houvesse sal, a vida era uma merda.

Paulo Pinto disse...

O Marco Bellini devia ir para director de informação da TVI e banir as boas notícias. Devíamos sempre ouvir más notícias para sabermos a porcaria que somos e que temos.
Era isto??? Que deprimente.

[isso levaria a oura questão: noticiar que o SLB perdeu em casa com a Académica é uma boa notícia para mim e má notícia para o Shrek. Como é que resolvia a situação Bellinni?]

LX-ense disse...

bellinni... vigie o molho e deixe a massa para quem sabe!!!!

para essas noticias... já temos bastantes... pode não resultar... mas ADOREI a ideia e a ousadia!!!!

e não!!! não nos conhecemos (desculpe... não resisti!!!! :))

Anónimo disse...

Isto cheira-me a projecto, estilo "reino de Deus"...

Marco Bellinni disse...

Caro Paulo Pinto e amiga LX ense, pf não me tomem por nenhum arauto da desgraça :), até porque as noticias más para uns poderão ser boas para outros e o contrário também é verdade. O que eu acho é que quando decimos filtrar uma só cor do espectro, obviamente teremos uma visão destorcida, e se o fazemos na comunicação social temos obrigatoriamente o descrédito por companheiro, mesmo que por vezes até se tenha toda a razão do mundo.

Mas força nisso, como disseram só lê quem quer e cada um dá-lhe o valor que entender, pessoalmente vejo isso mais como um exercicio, um trabalho de faculdade, não tanto jornalismo.