21 outubro, 2010

Novos passos para o centro de criação de teatro arte de rua

imageO CCTAR -centro de criação de teatro arte de rua teve hoje novos desenvolvimentos! Hoje os nossos “avariadores” fizeram uma reunião  de “Cambra extraordinária” e aprovaram unanimemente a compra dos terrenos ali à volta do Cine- teatro lamoso/ pedreiras!

Como já tinha referido, o projecto CCTAR será constituídos por dois pólos em dois locais diferentes!

Um primeiro pólo será na zona industrial do Roligo - Espargo onde terá um espaço que será um armazém, local de criação, representação e até dormitório destinado aos artistas! 

O assunto tratado hoje é para o “segundo” pólo! Anda ali entre o cine teatro António Lamoso e as antigas pedreiras! Vai o cinema ao chão e ergue-se um novo espaço com uma capacidade de 700 lugares! 

O projecto ficará concluído até ao fim deste mês para o submeter a fundos europeus…que a ser aprovado representará 70% no total dos custos! 

Talvez a pensar nisso (na urgência), pelo que se fala, o responsável pelo projecto é o nosso estimado “Caldinhas”! E porque foi ele o eleito? Porque depois de tanta água com que teve de lidar no bar das Caldas de São Jorge, ninguém melhor preparado que o nosso estimado arquitecto para tratar disto… (é que tem um lago enorme naquele local) … apenas ele (Caldinhas) colocou uma condição: não haver nenhum “Pinto da Silva” na coba! 

Já ali mesmo ao “ladinho”, para podermos comprar umas batatinhas fritas antes dos espectáculos, vai abrir uma superfície comercial do nosso Tio Miro Azevedo! Dizem-me que é uma importação dessa grande obra arquitectónica que é o “modelo” que se situa em Mozelos!

7 comentários:

Anónimo disse...

Não percebo como é que o CCTA é em dois polos não será despeerdicio?E o ps entra neste jogo?

Anónimo disse...

O ps já tem tacho prometido.

José Pinto da Silva disse...

Só posso entender este "post" como uma pequena provocação, sem grande propósito, do Sr. Shrek. Comparar o tal de Centro de Arte e Espectáculos que, visto isso, vai ser feito - para a "Coba" aparece sempre muita massa - com o Ilha/Bar é um grande malabarismo. E também não estou a ver a referência ao meu nome em contraposição com o Arq. Pedro, segundo a notícia, o futuro projectista dessa obra. Tecnicamente não estou apto a apreciar cada trabalho, mas gosto ou não gosto, ao sabor do meu critério. E tenho gostado, nomeadamente do Ilha/Bar. A polémica é toda outra e com outra gente.

José Pinto da Silva

Shrek disse...

O senhor pinto tem razão! a referência que faço ao senhor é puro veneno! aliás, essa parte não é notícia nem o senhor arquitecto teria feito tal exigência! até porque o senhor pinto da silva nem é da coba! cumprimentos

Anónimo disse...

Agora é mesmo vontade de pegar com o homem, até tú Shrek!

Anónimo disse...

para comprar é preciso dinheiro, alguém me sabe dizer donde ele vem?

Vox Populi disse...

Numa época de crise aí está mais uma medida "acertada" de Alfredo Henriques e seus parceiros! Resta saber a quem vai "dar jeito" tal medida!? É de bradar a falta de visão estratégica e politica deste Presidente da Câmara! A sua (in)competência fá-lo acreditar na construção de uma obra que, apesar de ser mais ou menos necessária, não faz qualquer sentido na conjuntura actual. O Centro de Artes de Rua, enquanto a espaço físico, é uma coisa meramente acessória... e pouco,ou nada, justificável, quando se quer suspender, em 2011, o único projecto cultural de matriz feirense, o IMAGINARIUS. Para "oficina" das futuras produções de Teatro de Rua o antigo Matadouro seria mais que suficiente... não era preciso gastar dinheiro (que a autarquia não têm!?), bastava, tão somente adaptar o espaço para o efeito... Quanto à remodelação do Cine-Teatro também não sei se será justificável!? A sala tem a lotação ideal para o tipo de programação que ali acontece. Que apesar deste momento ser quase nenhuma, outrora, manifestou-se com mais força e com lotações aconchegantes, algumas vezes esgotadas... Seria, todavia, mais importante a autarquia conseguir uma plataforma de entendimento com o Europarque e a sua entidade de gestão, por forma a serem criadas sinergias culturais, que promovessem programação no grande auditório... assim todos ficaríam a ganhar... o concelho, a Câmara, ou Europarque e, sobretudo, os públicos da cultura.
Mas enquanto tivermos políticos míopes, sem visão nem ideias de base estratégica para o concelho. também não teremos uma política cultural coesa, assente em premissas de continuidade e futuro, com investimentos bem definidos para dar resposta às reais necessidades da Cultura no concelho... e não obras "para inglês ver", esvaziadas de qualquer conceito ou estratégia duradoura.
Por mim... já chega de "burrices" e "incompetências"... Apesar de ser social democrata deixei de acreditar nos ditos (políticos) "sociais democratas" de Santa Maria da Feira! Cada vez mais acredito, sim, na força do povo e das suas ideias! Acredito nas pessoas e não nos partidos. Até porque acho que, em termos autárquicos, tudo era mais fácil e, talvez houvesse mais desenvolvimento, se deixasse de haver partidos nas eleições autárquicas... mas sim grupos independentes, compostos por pessoas idóneas, de qualquer quadrante partidário, que tivessem ideias e o gosto por servir (e não servir-se!) da causa pública.
Alfredo Henriques não poderá ser candidato nas próximas autárquicas... e ainda bem! O concelho agradece que o seu mandato termine rapidamente... já chega de mais de 25 anos de "prejuízos", de uma gestão sem qualquer tipo de estratégia. Na Cultura foi o que se viu! Santa Maria da Feira chegou à ribalta durante pouco mais de meia dúzia de anos, com o trabalho de Carlos Martins e não de Alfredo Henriques. Na educação é a vergonha que se vê... centro escolares que não passam dos projectos, escolas a fechar, o parque escolar a degradar-se! Na indústria, investimentos fora de tempo e sem qualquer possibilidade de retorno... como foi o caso do Parque Empresarial da Cortiça, feito a contraciclo da indústria corticeira... cuja expropriações dos terrenos (pagas a peso de ouro), foram concretizadas agora, quando a maior parte dos industriais da cortiça já faliram e fecharam as suas empresas... è triste... è frustrante viver neste concelho de Santa Maria da Feira.
Que venha depressa 2013, para ver se isto muda... ou então para ganharmos algum ânimo... bem precisámos!!