09 junho, 2011

Rio Meão - Operários rejeitam corte salarial

imageLudgero Marques, dono das empresas Cifial, com sede em Rio Meão, Santa Maria da Feira, alega a crise no mercado para reduzir a laboração dois dias por mês, com respectivo corte de 10% nos salários dos cerca de 500 trabalhadores, que já rejeitaram a medida.

Os operários sentem-se pressionados pela posição da metalúrgica. "Os administradores dizem que se não conseguirem resolver a situação por um lado, terão de resolver por outro", disse ao CM Justino Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente, do Norte. O sindicalista, que ontem reuniu com os gestores da Cifial, comunicou depois aquela posição aos trabalhadores das duas fábricas de Santa Maria da Feira. "Esta atitude é sentida como pressão para aceitarem o corte salarial", diz Justino Pereira. 

O sindicato afirma que a medida é ilegal mas aguarda a decisão individual dos trabalhadores, para reagir judicialmente. Ao CM, um funcionário da Cifial, que não quis ser identificado, diz que o corte atinge a maioria dos operários que ganham cerca de 600 euros. 

Ludgero Marques não presta esclarecimentos mas fez saber que a medida é temporária, garantindo a retoma do volume de encomendas do mercado externo. Ludgero Marques, ex-presidente da Associação Empresarial de Portugal, gere as três empresas, duas na Feira e uma em Santa Comba Dão. 

in CM

3 comentários:

Anónimo disse...

A empresa vai para a Argélia ou Tunísia??

Gerald disse...

Então ele dizia na comunicação social que tinha muitas encomendas e que estavam a ultrapassar a crise e agora afinal estam em crise.
É outro igual ao mentiroso do Sócrates.

Anónimo disse...

....este é pior,pois não da nada a ninguém,pelo contrario o solo é SÓ fértil em tricloroetileno..