11 fevereiro, 2012

BE - Mais 68 trabalhadores do sector do calçado para o desemprego

A empresa de calçado Landina indústria de calçado, lda, situada na Freguesia de Arrifana, Concelho de Santa Maria da Feira, tem em atraso os salários de Janeiro, Dezembro e cerca de 50% de Novembro para além da totalidade do subsídio de natal.

Esta empresa terá solicitado a insolvência, tendo sido nomeado um gestor judicial no passado dia 24 de Janeiro. Sabemos que, entretanto, apenas hoje compareceu na empresa.

Actualmente trabalham nesta empresa cerca de 68 trabalhadores, alguns com mais de 20 anos de trabalho nesta empresa.

Devido aos salários em atraso existem casos graves de carências alimentares e financeiras. Existem trabalhadores que já não têm dinheiro para comprar alimentos ou para alimentar os filhos. Estamos perante uma tragédia social grave.

O BE considera inaceitável que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, não tenha prestado qualquer apoio a estes trabalhadores. Para propaganda da treta a autarquia tem dinheiro e é rápida a agir. Quando é para ajudar quem verdadeiramente precisa, o executivo laranja nem dos gabinetes saí!

Esta situação em que se encontra esta empresa é no entanto estranha, já que tem encomendas e sempre vendeu o calçado produzido.

O BE considera que os culpados desta situação são os partidos que estiveram no poder desde 1976, que criam as condições para que a exploração ao ser humano se realize por algumas entidades patronais sem princípios e de forma vergonhosa. 

O Bloco de Esquerda está solidário com os trabalhadores que se vêem agora confrontados com salários em atraso e o desemprego. 

O deputado do BE eleito pelo distrito de Aveiro questionou o Ministério da Economia e do Emprego. Ler perguntas aqui
 
Bloco de Esquerda Distrital de Aveiro

3 comentários:

Anónimo disse...

O bloco de esquerda tem toda a razão,só se enganou na data em que os trabalhadores começaram a ser explurados,não foi em 1976,mas sim em abril de 1974 mais precizamente.

Anónimo disse...

Bom, se a empresa tem encomendas, se vende a sua produção, porque o bloco, que tanto quer defender os trabalhadores, em vez de falar não faz uma proposta de compra da empresa (que na actual situação de insolvência nem deve ser cara) e explora a unidade mantendo os empregos actuais e quiçá até os alarga e paga aos colaboradores, salários ao nível dos deputados.

Anónimo disse...

Se os propietários não sabem ou não querem,realmente entre bloco e sindicato,aí sim,via se teem alguma utilidade.