O mote para este post foi-me dado pelo ilustra comentador-residente desta kouza, Paulo Pinto, quando aqui num comentário a respeito da greve geral deixou uma pergunta:” e agora quem limpa as paredes?”. Pertinente sem dúvida a questão, sim senhor.
Julgam-se os partidos de esquerda ser os detentores do monopólio da defesa do meio ambiente. Um deles, com medo de alguém usurpar o nome, até no seu seio criou um novo partido, dito verde. Embora não deixe de ser mais do mesmo.
Por estes dias, cá na parvónia e lá para os lados do Cavaco, uma brigada camarária derrubou uma árvore. “Crime”, disseram eles que por acaso por ali passavam. Sentenciaram-no aos quatro ventos, até aqui no KOUZAS. Não sei se sim, não sei se não. E não sou policia.
O que sei, isso sim é que são estes mesmos ambientalistas, bacteriologicamente puros, que só eles, se dedicam a dar cabo do ambiente como ninguém, principalmente nos dias que antecedem por exemplo uma greve geral.
Quais meninos rabinos que não podem ter à sua frente uma folha em branco que logo a enchem de rabiscos. Mais graúdotes, estes, fazem o mesmo às paredes e muros em branco que encontram: rabiscam-nos todos.
Um ecologista que se preze, defensor do meio ambiente como diz ser, passado o dia da festança, só tinha uma coisa a fazer: limpar o que sujou.
Não fazia mais do que a sua obrigação tanto mais não seja, para espaço futuro. Estão a ver, ao ritmo a que estes eventos se anunciam, não tarda nada, terão falta de espaço para os anunciar.
Pela vossa rica saúde, até porque vos pode vir a fazer falta, limpem o que sujaram. Não é pedir muito, pois não?
5 comentários:
Cuidado Xeirinhas. Eles vêm já dizer que há uma lei que permite vandalizar.
Seja então legal mas a imagem é ilucidativa, uma parede branquinha e só borrada há meses ou anos sei lá com "aquela sujeira geral". Alguém com bom senso acha bem?
quando é que arranjam um tacho ao teu filho pela bem feitoria que fazer em favor do partido=?
e esse teu amigo paulo pinto já tem o seu tachinho-- houve eleições no fim de semana...
Já tenho? E ninguém me avisa?
Ai que saudades daquele tempo em que o que era dos outros não era para mexer...È o peso da democracia,eu diria ...do abandalhamento e anarquia.
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