01 julho, 2012

A criação de uma associação que começou a transformar a Vila de São Miguel de Souto.

imagepor Ângelo Santos

Em Julho de 2008, Ângelo Santos, António Andrade, António Valente e a Maria Eugénia encontram-se com Maria Idalina pela primeira vez e tomam conhecimento pela voz da própria da real história e de uma possível doação de uma propriedade, que tanta luta partidária já tinha causado. 

Foi nesse dia que eu, Ângelo Santos, assumi um compromisso de honra com a senhora Idalina, na presença de António Andrade, António Valente e Maria Eugénia, que se conseguíssemos todos os requisitos que a senhora Idalina me propôs, a doação se concretizava. Ela com aperto de mão selou o negócio na presença de todos.

No primeiro sábado de Agosto de 2008, depois de conseguir uma reunião com o senhor padre José Carlos, no final de um casamento em Mosteiró, acompanhado por António Andrade e António Valente, pedimos um conselho e uma opinião ao Sr. Padre José Carlos e ficámos a saber como havíamos de agir para que ALMISOUTO nascesse. O Sr. Padre José Carlos indicou-nos o caminho a seguir e mostrou-nos quais os perigos que nos esperavam. Foi ele que nos contou que essa ideia estava na gaveta do Sr. Presidente de Junta António Feliciano mais de 4 anos e que se nós não seguíssemos o caminho que ele nos mostrava ia acontecer o mesmo. 

Então eu sugeri ao Sr. Padre José Carlos que se tornasse ele no primeiro presidente da Associação. Ele explicou-nos o porquê de não aceitar o convite. Reunimos e eu e os meus colegas de caminhada deitámos mãos a obra para conseguir reunir o que a Sra. Idalina nos tinha pedido para que a doação se concretizasse.
Em Janeiro de 2009 tínhamos conseguido todos os requisitos necessários para que o negócio de Julho de 2008, selado com o aperto de mão e que se transformou numa realidade. 

A 21 De Janeiro de 2009 foi assinada a escritura da constituição da Associação de Lazer de São Miguel de Souto bem como as escrituras das doações das propriedades da Sra. Idalina, nomeadamente os 7 moinhos, a casa de habitação, o Canastro e o armazém aberto, onde se transformava o Caulino. A Sra. Felicidade, sua mãe, doou uma propriedade em terra de cultivo, e uma área de pinhal que contém uma nascente água, com a dimensão de 6.000 m2. 

Os fundadores da Associação, Ângelo Santos, António Andrade, António Valente, Maria Eugenia e Maria Idalina, prepararam e marcaram a inauguração para o dia 25 de Abril 2009. A data foi escolhida por unanimidade pelos 5 fundadores, lançando uma onda de entusiasmo na freguesia e quase uma revolução.

Ficou muita gente incrédula por tudo o que se conseguiu em tão pouco tempo. Foi uma inauguração como a Vila de São Miguel de Souto nunca tinha visto. Pela primeira vez em Souto se conseguiu juntar no mesmo espaço todas as Associações da Freguesia: Banda de Música, os dois Ranchos Folclóricos, os dois clubes de futebol, os escuteiros e os coros religiosos. Também estiveram presentes, todos os anteriores presidente de Junta da Vila de São Miguel de Souto do pós 25 de Abril, como o elenco de junta de Freguesia em funções presidido pelo Sr. António Feliciano. 

O Sr. Padre José Carlos e a Sra. Felicidade, foram prestigiados com o título de Associados Honorários da Almisouto. No decorrer do ano 2009, a comissão instaladora presidida pelo Sr. António Andrade associado Nº 4, fez várias diligências, junto do elenco da Junta de Freguesia para que Almisouto pudesse ser apresentada na Câmara Municipal, pela influência do Presidente António Feliciano. Também foi solicitada a colaboração da Junta de Freguesia de acordo com as suas possibilidades. Qual o meu espanto, quando eu acompanho Sra. Idalina juntamente com António Valente e António Andrade, e fomos recebidos pelo Sr. Feliciano na qualidade de Presidente de Junta para lhe entregar a copia dos registos das escrituras da Associação e o Sr. Presidente, ao receber os documentos e ao verificar a copia da doação dos terrenos, começa a insultar Sra. Idalina, na nossa frente com vários nomes feios, de traidora para cima, referindo que ela tinha faltado com a sua palavra, pois durante 4 anos o Sr. presidente António Feliciano tinha mantido uma acesa disputa com a cabeça de lista do PSD, o Sr. Albino Teixeira, a ver qual deles ia receber as doações. Inclusive o Sr. presidente Feliciano tinha em sua posse todos os elementos para conseguir fechar o negócio com a dona Idalina, só não teve arte nem visão de futuro para conseguir negociar e respeitar todos os requisitos para fechar o negócio, chegando mesmo ao ponto de considerar aquela propriedade um buraco e fazendo piada com isso. A partir desse momento a ALMISOUTO ficou com um problema, passou a ser uma grande pedra no caminho do Sr. presidente de junta António Feliciano. Foi lamentável, eu, o Sr. António Andrade e Sr. António Valente quando confirmarmos esse triste episódio a outras pessoas, e termos passado por ter inventado essa história. Vivemos numa freguesia onde o medo e a perseguição ainda é lei, algumas pessoas que se acham intocáveis podendo agir a seu belo prazer sem que nada lhes aconteça. 

Passou algum tempo e não havia forma de ALMISOUTO, através da Junta conseguir chegar aos serviços Camarários. Mais uma vez recorremos ao Sr. Padre José Carlos. Eu, acompanhado de Sra. Idalina e António Andrade presidente da comissão administrativa da ALMISOUTO, deslocámo-nos ao escritório de Sr. Padre José Carlos onde lhe entregamos uma cópia dos registros da associação e fizemos notar o nosso desagrado por não termos o apoio efectivo da Junta de Freguesia, no que dizia respeito da apresentação da Almisouto às entidades Camarárias, pedindo a colaboração das mesmas na elaboração de um projecto que visava a reconstrução dos edifícios que foram doados á Almisouto. E o Sr. Padre José Carlos mais uma vez nos mostra qual o caminho a seguir. Aconselhou-nos a ir ter com a Arquitecta Felismina, dizendo que assim ficava-mos entregue em boas mãos. 

Em 12 De Dezembro de 2009, dia em que foram eleitos os primeiros órgãos sociais da Almisouto, António Andrade Silva foi eleito primeiro presidente da direcção. 

No princípio do ano de 2010, a arquitecta Felismina deslocou-se ao espaço da Almisouto para avaliar os edifícios e nos dar um parecer de qual o melhor projecto para a sua requalificação. Esse parecer chegou com um esboço do que a Arquitecta concluiu ser a maneira mais eficaz para aproveitar aquele espaço para a sede da ALMISOUTO e para os dois espaços preparados e devidamente licenciados se poderem transformar em duas concessões para a área de restauração. 

Tenho muito agradecer ao Sr. padre José Carlos por nos ter mostrado qual era o caminho (espero que Sr. padre José Carlos hoje não se tenha arrependido). Tivemos durante todo o ano de 2010, muito trabalho pela frente com a colaboração de todos os elementos da direcção. A Almisouto começou a dar nas vistas e no final desse ano, fruto de muito esforço e muita persistência de alguns elementos da direcção, aquando na realização da primeira assembleia da Associação, é apresentado o primeiro rascunho do projecto elaborado pela Arquitecta Felismina, começando a guerra dentro da direcção da ALMISOUTO. A direcção fica com duas tendências, uma que quer levar o projecto para frente, começar a trabalhar e empenhar-se a fundo, dando início à construção do parque de merendas que é um dos objectivos desta direcção. A segunda tendência que nada queria fazer com o que estava orientado, e começa a haver pressões de fora para que essas pessoas ganhem peso nesta direcção. As divergências dentro da direcção agravaram-se ao ponto de nas festas em que a ALMISOUTO participava para angariar fundos, os elementos da direcção que não concordavam com o presidente e com o rumo que ele tinha traçado para o seu mandato, boicotavam a sua presença nas festas e além de não colaborar, faziam concorrência participando em outras associações, amedrontando as pessoas que quisessem frequentar os espaços que a Almisouto ocupava, tendo a complacência e a concordância das mais altas individualidades da Freguesia de São Miguel de Souto. 

O Presidente António Andrade Silva conseguiu durante o ano 2011, o avanço projecto que tinha para a associação avança-se e fez obra. Vários elementos da direcção que estavam no contra chegaram ao ponto de intimidar as empresas que prestaram serviços na ALMISOUTO. Mesmo assim, o projecto na câmara avançou ao ponto de ter o aval favorável da delegação de saúde. Em meu nome e em nome do presidente queremos agradecer toda a confiança e empenho que arquitecta Felismina e sua equipa depositaram em nós.
Eu, presidente do conselho fiscal, associado nº1, e o presidente da direcção, associado nº4, fomos destituídos a força, pondo em uso várias insuficiências que os estatutos da ALMISOUTO contêm, utilizando-os de uma forma maliciosa de conveniência a coberto de alguns interesses. Demitiram-se vários elementos da associação para provocarem eleições. No passado dia 2 de Junho, a direcção que foi eleita vencendo as eleições antecipadas da ALMISOUTO, usou todas as artimanhas para que não aparecesse uma segunda lista, tentando intimidar os elementos dessa segunda lista. A lista vencedora, que é constituída na sua maioria pelos elementos da anterior direcção, tentou branquear todo o trabalho feito e transformar esses ideias e projectos como seus, apagando da memória de uma direcção legitimamente eleita pelos associados da ALMISOUTO. 

Espero que esta direcção, que é presidida pelo Sr. António Pereira,e que é constituída pelos 6 elementos da anterior direcção e que tudo fizeram para prejudicar o anterior presidente, denegrindo e difamando a sua imagem, tenham a coragem de desenvolver a ALMISOUTO e dar continuidade aos seus projectos, porque eu e muitos outros sócios da ALMISOUTO vamos continuar a estar atentos a esse mesmo trabalho. 

A ilegalidade que fizeram contra mim associado Nº 1 e António Andrade Silva, associado Nº 4, e primeiro presidente, vão ser levados á barra do tribunal. Eu sabia que a partir do momento em que dei a cara e não sendo conivente com todos os interesses instalados na Freguesia, iam tentar-me abafar como fizeram sempre e a quem tivesse ideias diferentes dos interesses instalados. Hoje em Souto, ou te ajustas ao sistema e obedeces ou tentam dar cabo de ti, não olhando a meios, quer a nível pessoal quer a nível social. 

Através da ALMISOUTO a freguesia conseguiu durante dois anos actividades culturais como nunca teve, um festival Afro-Cubano que até com o patrocínio da Embaixada de Cuba contou, uma serenata com fados de Coimbra na escadaria da igreja como nunca se viu em São Miguel de Souto. Algumas pessoas começaram com uma actividade comercial diferente do que existia em Souto e só duraram 3 semanas, eu com ALMISOUTO conseguimos resistir 3 anos. Com várias actividades culturais diferentes do que existia na freguesia, e desafio aos actuais dirigentes da ALMISOUTO que façam melhor, alguns desses dirigentes já fazem parte da vida cultural da freguesia a 30 anos. 

Espero que eles olhem para o espelho quando chegarem a casa e vejam o que deixaram de útil à freguesia, essa que tanto os ajudou a nível pessoal como profissional a si e aos seus amigos. 

Por isso, a ALMISOUTO foi inaugurada no dia 25 de Abril, para que esse dia fique gravado na memória dos Souténses como o dia da Viragem e da mudança sempre com o objectivo de mais e melhor. 

Souto pode ser uma terra próspera e só precisa de dirigentes que tenham visão para o futuro e não tenham medo. 

ALMISOUTO SEMPRE.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

6 comentários:

Anónimo disse...

Ó Angelo, foste colocado na rua, ponto final. Achavas que eras o dono da associação, não davas ouvidos a ninguém e ainda por cima nem da Direcção eras. Acontece que os associados mandam e não se deixaram enganar. Abriram os olhos a tempo de evitar que transformasses a Almisouto numa quinta tua. Dói, não dói? Paciência

Angelo Santos disse...

É de lamentar que pessoas tenham medo de mostrar a cara.(porque sentem-se inferiores por isso se escondem) a mim não me doi nada porque o que fiz foi para o bem da freguisia, não foi para o meu bolso nem para passeiar,nem comer. acusta da ALMISOUTO. QUEM FICOU A GANHAR COM O MEU DONATIVO. FOI ALMISOUTO. PORQUE NA HORA DE ARRANJAR DINHEIRO TODOS FUGIAM. EU NÃO TENHO MEDO NE VERGONHA,NEM ME ESCONDO. a verdade doi aqueles que mentem.

ANGELO SANTOS

Anónimo disse...

Se tenho possibilidades de me colocar em anonimato e esta possibilidade é contemplada, é porque não há qualquer ilegalidade! Podia assinar por Manuel e chamar-me António. E daí?! Irias andar à procura do António com uma pistola? És mesmo TONHO! Tu, Ângelo, é que vens com lamurias para um Blog, armado em vítima, em virgem ofendida! Nós todos sabemos o que a casa gasta: agarram-se aos lugares como lapas,não reconhecem o sentido do voto quando é adverso, e com uma dor de cotovelo, gritam aos 4 ventos que até cheira mal. Espera pelo Tribunal. Lá estaremos todos para saber se há alguma ilegalidade ou não. Achas que estas atitudes não ofendem? Há gente tão séria ou mais séria do que tu! Ganha mas é juízo...

Ângelo Santos disse...

Fiquei triste,nem um amonimo voces conseguem manter,com tantos anos de experiencia em blogges.Quem escreve assim,ou é por despeito ou tem o rabo preso.

Anónimo disse...

Meu melro, tás a ficar senil. Vai-te tratar. A tua insegurança é caso para suscitar dúvidas, meu melro. Lá na barra, ficarás a saber muitas coisas. Talvez a bomba rebente nas tuas mãos. Mais não digo. Boas férias ...na Inatel.

fifi feira disse...

Não sabia que em souto havia gente tão importante como esse sr ÂNGELO, para falarem assim dele!!!! Deve sr mesmo importante.
Ei lá!!1 Até parece política!!!!