01 outubro, 2012

Estamos a ser observados!

“observado” por Pinto da Silva

Segundo está publicado e acessível (basta meter no Google a palavra Observatórios) temos em Portugal a funcionar esta quantidade de observatórios (111) e, pela quantidade e variedade de actividades, podemos convir que está tudo, e estamos todos, a ser mais do que observados. Sendo nós observados, alguém tem que estar a observar e, como quem observa não gosta de estar sozinho, em com cada um devem estar mais. Muitas pessoas, poucas, não consegui colher a informação. E, muitas ou poucas, além de auferirem paga, devem ter um sítio para estar e devem gastar nalguns meios, nem que seja só em papel e lápis e sei lá se telemóveis, carro com chofer e … nada mais? 

Será na eliminação destes observadoria toda que o Ti Gaspar vai poupar para atingir este ano o défice de 5%. Mesmo que não chegue, justificar-se-á tanta observação? Parece que são 111.


Observatório dos medicamentos e dos produtos da saúde
Observatório nacional de saúde
Observatório português dos sistemas de saúde
Observatório vida
Observatório do ordenamento do território
Observatório do comércio
Observatório da imigração
Observatório para os assuntos da família
Observatório permanente da juventude
Observatório nacional da droga e toxicodependência
Observatório europeu da droga e toxicodependência
Observatório geopolítico das drogas
Observatório do ambiente
Observatório das ciências e tecnologias
Observatório do turismo
Observatório para a igualdade de oportunidades
Observatório da imprensa
Observatório das ciências e do ensino superior
Observatório dos estudantes do ensino superior
Observatório da qualidade em serviços de informação e conhecimento
Observatório da comunicação
Observatório das atividades culturais
Observatório local da Guarda
Observatório de inserção profissional
Observatório do emprego e formação profissional
Observatório nacional dos recursos humanos
Observatório regional de Leiria
Observatório permanente do ensino secundário
Observatório permanente da justiça
Observatório estatístico de Oeiras
Observatório da criação de empresas
Observatório Mcom
Observatório têxtil
Observatório da neologia do português
Observatório de segurança
Observatório do desenvolvimento do Alentejo
Observatório de cheias
Observatório da sociedade de informação
Observatório da inovação e conhecimento
Observatório da qualidade em serviços de informação e conhecimento
Observatório das regiões em reestruturação
Observatório das artes e tradições
Observatório de festas e património
Observatório dos apoios educativos
Observatório da globalização
Observatório do endividamento dos consumidores
Observatório do sul Europeu
Observatório europeu das relações profissionais
Observatório transfronteiriço Espanha-Portugal
Observatório europeu do racismo e xenofobia
Observatório dos territórios rurais
Observatório dos mercados agrícolas
Observatório virtual da astrofísica
Observatório nacional dos sistemas multimunicipais e municipais
Observatório da segurança rodoviária
Observatório das prisões portuguesas
Observatório nacional dos diabetes
Observatório de políticas de educação e de contextos educativos
Observatório ibérico do acompanhamento do problema da degradação dos povoamentos de sobreiro e azinheira
Observatório estatístico
Observatório dos tarifários e das telecomunicações
Observatório da natureza
Observatório qualidade
Observatório da literatura e da literacia
Observatório da inteligência económica
Observatório para a integração de pessoas com deficiência
Observatório da competitividade e qualidade de vida
Observatório nacional das profissões de desporto
Observatório das ciências do 1º ciclo
Observatório nacional da dança
Observatório da língua portuguesa
Observatório de entradas na vida activa
Observatório europeu do sul
Observatório de biologia e sociedade
Observatório sobre o racismo e intolerância
Observatório permanente das organizações escolares
Observatório médico
Observatório solar e heliosférico
Observatório do sistema de aviação civil
Observatório da cidadania
Observatório da segurança nas profissões
Observatório da comunicação local
Observatório jornalismo eletrónico e multimédia
Observatório urbano do eixo atlântico
Observatório robótico
Observatório permanente da segurança do Porto
Observatório do fogo
Observatório da comunicação (Obercom)
Observatório da qualidade do ar
Observatório do centro de pensamento de política internacional
Observatório ambiental de teledeteção atmosférica e comunicações aeroespaciais
Observatório europeu das PME
Observatório da restauração
Observatório de Timor Leste
Observatório de reumatologia
Observatório da censura
Observatório do design
Observatório da economia mundial
Observatório do mercado de arroz
Observatório da DGV
Observatório de neologismos do português europeu
Observatório para a educação sexual
Observatório para a reabilitação urbana
Observatório para a gestão de áreas protegidas
Observatório europeu da sismologia
Observatório nacional das doenças reumáticas
Observatório da caça
Observatório da habitação
Observatório do emprego em Portugal
Observatório Alzheimer
Observatório magnético de Coimbra

7 comentários:

Anónimo disse...

Paresse que antigamente era a pide que observava,agora como não há,tem que se arranjar outros meios.Tanto dinheiro que é mal gasto,mas deixa lá,é tudo em nome da democracia.

XEIRINHAS disse...

Subrepticiamente, como não quer a coisa, são varios os posts aqui do KL que têm recebido este tipo de comentário, que no fundo quer demonstrar que a democracia é uma porcaria. Boa é a ditadura. É só recorrerem ao arquivo e vão ver. Não sei se é sempre o mesmo que os faz, o paleio vai dar sempre ao mesmo. A democracia pode ter maus interpretes, mas nós é que os escolhemos e na altura devida. Xau xau, com eleições. Só isto faz toda a diferença. Mas há mais, muitas diferenças mais que me escuso de estar aqui a enumerar. Uma ditadura que é ao fim e ao cabo o (s) que advoga(m) é que não há volta a dar-lhe, houve, o 25 de Abril.
Em democracia, pelo menos na nossa, há um -quem dera-problema, é a partidarite, tudo que gira por fora, ou gira mal ou é-lhe dificultada a vida.Lembram-se numa altura de crise parecida com esta em que se formaram dois governos de iniciativa presidencial(Eanes) o de Lurdes Pintassilvo que durou escassos mêses e o de Nobre da Costa que nem chegou a tomar posse. O que os instalados, deles disseram a começar por Mário Soares que disse cobras e lagartos e que agora precomiza(só os burros é que não mudam) um governo desses.
Há que dar mais atenção áqueles que não pertecem a partidos. Reparem que aquela manifestação que virou tudo do avesso foi obra não partidária.
Pronto, isto já vai longo, é como um desabafo, mas este tipo de comentários já me andavam a enjoar. Assumam-se.

Anónimo disse...

Vivemos uma crise economicofinanceira que tem culpados. Todos nós os conhecemos. Mas a crise não é devido à democracia. É verdade sim senhor, há gente fascista que já começa a levantar a cabeça. Bem visto Xeirinhas.

Anónimo disse...

Nao sei a que propósito apareceram estes comentários a respeito da duvidosa democracia. Fui dar comigo a fazer uma breve pesquisa e verifiquei em pouco tempo o seguinte:-Antes do 25.4.74 Portugal não tinha dívidas,não havia desemprego,não havia droga á balda,as escolas não tinham grades nem arame farpado o povo circulava na rua,quer fosse dia ou noite sem ter medo.No meio do ano de 74 já havia confusão por todo o lado.No ano de 77 Portugal já estava quase falido. Em 82 já tinha novamente sido saqueado pelos democratas.Entretanto veio a cee e foi um tal de encher os bolsos,foi roubar até mais não.O vício pegou e agora quem para lá entra,é para se governar.Podemos ao menos votar de quando em quando.Podemos mudar a cara do governo,mas o que não mudaremos concertesa é de ladrão.Quanto a enjoamentos a farmácia do Sr Lúis tem uns cumprimidos exelentes.Boa noite

XEIRINHAS disse...

Eu continuei a pesquisar e havia gente só por ter opinião e divulgá-la, estava preso. A juventude era arrancada aos estudos e ao trabalho para ir para a guerra colonial, os governos não roubavam, outros faziam-no sob a sua protecção(Tenreiros e quejandos),o analfabetismo proliferava e droga não havia porque era uma "moda" que tinha pouco tempo de exist^ncia. Os jornais traziam o que os de cima quisessem e lhes conviesse e só. Livros só eram publicados os que não lhes ferissem os olhos. Olhavam muito pela nossa saúde a começar pela natalidade infantil que era na casa dos dois digitos. Isto está mal, mas diga-nos o nome de um país que depois de ir para a democracia tivesse voltado à ditadura. Não me responda com paises latino americanos, não é exemplo para ninguém. Nem para eles.E falo de ditaduras de direita e esquerda. Mais, na farmácia do Sr. Luis não me faziam desconto nos remédios.

Rothschild disse...

Xeirinhas a dar-lhe forte.

XEIRINHAS disse...

Caro Pinto da Silva compreendi-o muito bem outros é que não e daí partirem para uma permissa errada, querendo levar a água para o seu moinho. Admiro-me de não ter topado a coisa. Como a outra canta:ACORDAI