Será que o ilustre português sabe o significado do termo Avaliar? Desconfio que nem a nossa Ministra da Educação sabe escrever mais do que 3 linhas sobre o significado do mesmo! Avaliar não é só elaborar um juízo de valor, qualitativo ou quantitativo, sobre uma acção. Avaliar objectos é fácil para quem tem conhecimentos específicos sobre os mesmos. Agora avaliar pessoas é algo muito difícil! Mesmo os que revelam ter alguma competência no assunto ficam muito aquém da especificidade do que é avaliar.
Os professores passam o ano escolar a avaliar, anotam, fazem testes, e outros…e mesmo assim ficam sempre indecisos quando classificam. Mesmo entre professores há sempre diversas opções pedagógicas sobre a especificidade do que é classificar alunos. Por isso existe sempre uma agradável troca de ideias nos chamados Conselhos de Turmas!
Agora, colegas avaliarem colegas? Isso é criar guerra, é o medo generalizado entre colegas chantagistas, cujo prazer pode ser exactamente ver o outro no degrau de baixo. E depois quem acha que tem capacidades ou métodos correctos para avaliar o outro? E avaliar o quê? Será o estilo de voz, o sorriso, o nº de testes, o nº de aulas, etc ? Dentro de cada sala de aula é o professor e os seus alunos e além disso não é uma aula…é uma multidão! Um professor não é um Deus! Cada vez se exige mais competências e actividades! Não é possível efectuar num aluno com graves problemas mentais todas as metodologias e pedagogias conhecidas. Cada aluno é um caso no meio de outros e o tempo escasseia.
A avaliação é feita a partir de conteúdos curriculares (leccionados pelo professor ou pré-requeridos) e de conteúdos comportamentais (sugeridos pelo professor ou pressupostos pela comunidade). E com escalas e registos lá se consegue fazer de um aluno algo avaliável!
Se me questionarem sobre a melhor forma de avaliar eu poderia expor a minha! Mas existem as outras, dos outros, e todas elas de acordo com a legislação em vigor.
Diz-se que ao avaliar alunos, estamos a moldar comportamentos e que os professores vão adaptando as suas planificações e pedagogias. Mas isto não será utópico tendo 28 mentes diversificadas dentro da mesma sala?
Depois os órgãos pedagógicos e gestão também propõem actividades e pedagogias, a comunidade educativa valoriza a escola pela existência de avaliações correctas, as entidades empregadoras identificam os alunos pelas suas avaliações escolares e depois ainda para complicar e criar celeuma ente uns e outros, a Ministra da Educação impõe medidas que em nada favorece a atitude educacional.
Todos reconhecem que um aluno estuda para obter uma avaliação satisfatória, a qual os diferencia ao longo do percurso escolar. E os alunos só se interessam pelo resultado final, o qual depois de conseguido perde o conhecimento da acção que conduziu aquele resultado. E assim, a avaliação nunca espelha o desempenho do aluno. A avaliação apenas serve para organizar a sociedade e nunca para dar o verdadeiro valor de um indivíduo!
Ridículo é um encarregado de educação avaliar um professor! Não pode avaliar pelo número de faltas, nem pelo aspecto físico quando sai pela porta da escola! E todos nós que temos filhos temos a tendência em acreditar no que dizem e até achamos piada. Não se pode avaliar um professor só porque o aluno o acha giro ou com muita piada e em casa o caracteriza da forma que lhe dá mais prazer.
Ser professor é ter consciência do que significa o seu papel de educador e cumprir com vocação e prazer o seu estatuto. E em qualquer escola, são os próprios colegas que mais observam e podem ajudar se algo estiver mal.
Também seria interessante que o ministro da saúde tivesse essa ideia com alguns médicos que eu conheço. Só que depois, quando eu tivesse uma consulta com a minha médica de família de certeza ela não sorriria tanto e teria receio em passar-me os P1s que eu preciso, com medo que eu a acusasse de incompetente num qualquer inquérito. E já nem falo nos judiciais ou militares!
Sobre avaliar quem e o quê, é algo muito perigoso e faz-me lembrar aqueles tempos salazaristas em que o Estado Novo conseguiu colocar metade do país com medo da outra metade!
Cada vez mais é urgente saber o que é a liberdade…pois ela perde-se…
Os professores passam o ano escolar a avaliar, anotam, fazem testes, e outros…e mesmo assim ficam sempre indecisos quando classificam. Mesmo entre professores há sempre diversas opções pedagógicas sobre a especificidade do que é classificar alunos. Por isso existe sempre uma agradável troca de ideias nos chamados Conselhos de Turmas!
Agora, colegas avaliarem colegas? Isso é criar guerra, é o medo generalizado entre colegas chantagistas, cujo prazer pode ser exactamente ver o outro no degrau de baixo. E depois quem acha que tem capacidades ou métodos correctos para avaliar o outro? E avaliar o quê? Será o estilo de voz, o sorriso, o nº de testes, o nº de aulas, etc ? Dentro de cada sala de aula é o professor e os seus alunos e além disso não é uma aula…é uma multidão! Um professor não é um Deus! Cada vez se exige mais competências e actividades! Não é possível efectuar num aluno com graves problemas mentais todas as metodologias e pedagogias conhecidas. Cada aluno é um caso no meio de outros e o tempo escasseia.
A avaliação é feita a partir de conteúdos curriculares (leccionados pelo professor ou pré-requeridos) e de conteúdos comportamentais (sugeridos pelo professor ou pressupostos pela comunidade). E com escalas e registos lá se consegue fazer de um aluno algo avaliável!
Se me questionarem sobre a melhor forma de avaliar eu poderia expor a minha! Mas existem as outras, dos outros, e todas elas de acordo com a legislação em vigor.
Diz-se que ao avaliar alunos, estamos a moldar comportamentos e que os professores vão adaptando as suas planificações e pedagogias. Mas isto não será utópico tendo 28 mentes diversificadas dentro da mesma sala?
Depois os órgãos pedagógicos e gestão também propõem actividades e pedagogias, a comunidade educativa valoriza a escola pela existência de avaliações correctas, as entidades empregadoras identificam os alunos pelas suas avaliações escolares e depois ainda para complicar e criar celeuma ente uns e outros, a Ministra da Educação impõe medidas que em nada favorece a atitude educacional.
Todos reconhecem que um aluno estuda para obter uma avaliação satisfatória, a qual os diferencia ao longo do percurso escolar. E os alunos só se interessam pelo resultado final, o qual depois de conseguido perde o conhecimento da acção que conduziu aquele resultado. E assim, a avaliação nunca espelha o desempenho do aluno. A avaliação apenas serve para organizar a sociedade e nunca para dar o verdadeiro valor de um indivíduo!
Ridículo é um encarregado de educação avaliar um professor! Não pode avaliar pelo número de faltas, nem pelo aspecto físico quando sai pela porta da escola! E todos nós que temos filhos temos a tendência em acreditar no que dizem e até achamos piada. Não se pode avaliar um professor só porque o aluno o acha giro ou com muita piada e em casa o caracteriza da forma que lhe dá mais prazer.
Ser professor é ter consciência do que significa o seu papel de educador e cumprir com vocação e prazer o seu estatuto. E em qualquer escola, são os próprios colegas que mais observam e podem ajudar se algo estiver mal.
Também seria interessante que o ministro da saúde tivesse essa ideia com alguns médicos que eu conheço. Só que depois, quando eu tivesse uma consulta com a minha médica de família de certeza ela não sorriria tanto e teria receio em passar-me os P1s que eu preciso, com medo que eu a acusasse de incompetente num qualquer inquérito. E já nem falo nos judiciais ou militares!
Sobre avaliar quem e o quê, é algo muito perigoso e faz-me lembrar aqueles tempos salazaristas em que o Estado Novo conseguiu colocar metade do país com medo da outra metade!
Cada vez mais é urgente saber o que é a liberdade…pois ela perde-se…
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