10 setembro, 2007

Da Arte de Gerir aos argumentos pró PERM

Kouzas e Louzas

Meus Caros Amigos, li numa das últimas edições do nosso pasquim de referência que a nossa "cambra" iria "manter" os percentuais da derrama que incide sobre o IRC das empresas do nosso concelho e do IMI sobre os prédios rústicos e urbanos, que são das maiores do país.

Diz, o "Filho" e o nosso "Alcaide-Mor, Barbinhas" que estão pendentes algumas alterações, pelo que o melhor é manter tudo como está, ao nível da receita.

Ora, todos sabemos que a vida está caríssima para qualquer munícipe ( há sempre algumas excepções e alguns afortunados), na maior parte dos casos em resultado dos impostos e taxas que incidem sobre os produtos e serviços que todos os dias utilizamos e/ou consumimos.

É por isso, que em jeito de criar sinergias e "atractividade", alguns municípios começam a isentar os seus munícipes de IMT em caso de compra de terrenos para auto-construção de habitações, atribuição de subsídios para aumentar a natalidade, redução para o patamar mínimo das taxas e impostos ( IMI e Derramas) etc. etc.

Só assim esses municípios conseguem atrair novos municipes.

Agora no nosso burgo, usufruindo de alguma actratividade, face a concelhos como Espinho, Gondomar, Matosinhos e Gaia ( dentro da área metropolitana do Porto) consideram que não é preciso baixar os impostos municipais.... pois é preciso manter o nível da receita... para depois se "esbanjar". Pouco importando se os munícipes já têm o cinto bastante apertado!!!!!, o que importa é arrecadar dinheiro para os cofres da "cambra"

Ensinam os teóricos que a boa gestão é gastar menos para a satisfação das mesmas necessidades. Ou seja, o bom gestor é aquele que com menos dinheiro ( receitas) consegue proporcionar os mesmos bens e serviços.

Já não é boa gestão, gastar o mesmo ou mais proporcionando os mesmos serviços, se porventura o pode fazer com menos dinheiro.

Isto para dizer que, o "barbinhas" em vez de se preocupar em cortar com despesas e custos que nada acrescentam quanto à satisfação dos munícipes, está interessado em "extorquir" o máximo de impostos ( receita ) para depois poder gastar como melhor lhe aprouver... bem ou mal...

Não concordo com esta ideia. Na minha modesta opinião, para se optimizar a gestão municipal deve-se começar por cortar ao máximo no capítulo das despesas, pois só assim se consegue ( a final) diminuir as receitas, ou seja a cobrança de menos dinheiro do erário dos munícipes.

A nossa cambra ao começar pelo fim (receitas) está a meu ver a dar um péssimo exemplo de gestão.

Mudando de assunto e para finalizar, quero aqui trazer à liça, o último argumento utilizado pelo Sr. Presidente da Xunta de Pigeiros, para fundamentar o seu sim à implantação do PERM na Quinta da Lage, que em entrevista ao nosso pasquim de referência referiu (passe o pleonasmo) que com a construção do PERM acaba-se o problema da prostituição naquela zona!!!

Será que as prostitutas vão trabalhar para os "sucateiros"?... desculpem para o "noveis operadores de materiais reciclados"????? Perguntam vocês e eu próprio????

Antes que digam que me estou a prostituir, despeço-me com estima e consideração... até por essas felizes trabalhadoras da arte de fazer sexo???? ( muito reciclável diga-se a propósito!).

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