Carta fechada ao anónimo ATM

Por pura malandrice ( preguiça) andei arredado da blogesfera. Hoje dei-me ao trabalho ( já não era sem tempo) de ler alguns blogs concelhios e deparei-me com uma controversia engraçada, e ao mesmo tempo, patética dum contibutor do blog da Caldas: o ilustrissimo anónimo ATM.

Tal controvérsia tem a ver com um post publicado neste blog, de âmbito concelhio, a referir que na última semana de Setembro a freguesia das Caldas de S. Jorge esteve na berra, pelos seguintes factos:

- queda da Junta de Freguesia;
- comemoração, nas Termas, do dia mundial do turismo sob o lema "O TURISMO ABRE PORTAS ÀS MULHERES".

O post refere que 87% das colaboradoras das Termas são mulheres e "brinca" com a igualdade de oportunidades, referindo que os homens têm uns míseros 13% de possibilidades de integrarem os quadros das "tremas" e imputa este facto à competente e esbelta Santa Teresinha ( patrona das tremas).

O post bebeu a informação da percentagem de mulheres a trabalharem nas "tremas" no site oficial da "sociedade de terrorismo".

Perante estes factos o caro anónimo ATM revolta-se com o post e com os comentários anónimos.

Em primeiro lugar: é preciso ter "lata" - um anónimo (ATM) que escreve regularmente no blog das Caldas revoltar-se com o anónimo (VIRIATO) do Kouzas.

Em segundo lugar: não se vislumbra qualquer crítica pessoal ou profissional ao desempenho da "patroa das tremas", antes pelo contrário, o post é extremamente elogioso ( ... é considerada e venerada por "preservar" tão bem as "tremas"), a não ser o simples facto de preferir e privilegiar as mulheres no recrutamento dos colaboradores.

Mas o caro anónimo ATM, pretendendo ser um "moralista", quase parece o meu professor de moral do ciclo, vem afirmar precisamente o contrário, não é que o inteligente ... vem dizer que o post atenta " de forma asquerosa" contra a a "patroa" das tremas.

Caro anónimo uma coisa é o que o Kouzas escreve, outra é o que o meu caro lê. É lamentável o serviço que prestou à competente e esbelta "patrona das tremas".

Se alguém tem de pedir desculpa à licenciada Teresa Vieira não é o Viriato, antes pelo contrário, será o meu caro moralista ATM.

Caro anónimo ATM, permita-me que me diriga a sua excelência - de anónimo para anónimo, num tu cá tu lá, conquistado algures em Abril, presumo na década de 70 - dizendo-lhe, se me permitir, claro, que a liberdade de expressão e de opinar, sim (o)pinar, compreende, além do mais, o humorismo, a ironia, a sátira.

Ou o meu caro é daqueles que só acha piada quando é com os outros ou com aqueles de que não gostamos?