Em resposta a um comunicado do Ps das Caldas, que podem ver no blog das caldas, tivemos acesso a um outro comunicado, desta vez do principal visado, José Martins, concorrente pela lista Independente “Futuro já”!
"Uma verdade inconveniente"
Lamentavelmente, à falta de ideias construtivas para colocar à discussão do eleitorado, resolveu o Sr. Jorge Pinto e o PS de Caldas de S. Jorge fazer um juízo de valor e carácter da minha pessoa, alegando que terei dado o “dito por não dito” a propósito da já famosa fossa na Rua do Engenho.
Como refere o candidato do PS no blogue da sua candidatura que o “episódio da construção da fossa deveria ser relatada em detalhe”. Esqueceu-se de dizer que era a versão dele, e que por ser dele pode não ser a verdade absoluta, isto, porque a minha verdade é diferente.
O Sr. Jorge Pinto sabe que desde a entrada do actual Presidente da Junta, necessitava apenas do acordo do secretário ou do tesoureiro para se sentir com a maioria sem precisar de saber qual a terceira opinião.
Neste caso o Sr. Jorge Pinto lá saberá que acordo fez com o Presidente da Junta.
Colocando a discussão nestes modos, vamos debater-nos com duas verdades, a minha e a do Sr. Jorge. Assim sendo considero essencial clarificar a minha posição:
Quanto à fossa “nunca fui tido nem achado” quanto à minha opinião, uma vez que quando me foi dado conhecimento, a decisão era um facto consumado.
Mesmo que tivesse sido convidado a dar opinião teria votado contra por duas razões: a decisão de a construir era ferida de ilegalidade, a Junta de Freguesia nunca poderia autorizar a construção da fossa, fosse em que terreno fosse muito menos no seu terreno, porque não estava habilitada a dar tal autorização uma vez que as fossas carecem de projecto e licença Camarária; e a segunda razão é que, há algum tempo atrás foi me pedido um parecer técnico para a resolução do problema. Nessa altura sugeri a instalação de uma bomba elevatória na fossa existente que permitiria ao esgoto cair na rede pública com a devida autorização da Indáqua que já é utilizada na rua em frente ao prédio.
Se nunca me pediram opinião para o assunto, é claro que também não contam comigo para assinar uma acta que aprova por unanimidade uma decisão que eu nunca votei.
Afinal em que ficamos? À data da reunião o protocolo estava ou não assinado?
Por aqui se pode ver que a verdade do Sr. Jorge anda um bocadito arredada da minha verdade, provavelmente da verdade!
Espero com isto ter contribuído para melhor esclarecimento da opinião pública.
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