05 março, 2011

Obras do Parque Empresarial de Recuperação de Materiais arrancam este ano

O futuro Parque Empresarial de Recuperação de Materiais das Terras de Santa Maria, cuja obra deverá arrancar este ano, é "mais uma solução para um grave problema do Entre Douro e Vouga que se arrasta há vários anos".
Agência EDV Informação
Hermínio Loureiro falava no final da cerimónia de assinatura do contrato da parceria público-privada que permitiu a um conjunto de empresas a aquisição de 49 por cento do capital social da sociedade "PERM – Parque Empresarial de Recuperação de Materiais das Terras de Santa Maria, EIM". 

A AMTSM detinha a totalidade da participação na PERM, constituída em 2009 para assumir a criação, gestão e dinamização de áreas de acolhimento empresarial, incluindo o Parque Empresarial de Recuperação de Materiais, que ficará situado na freguesia de Pigeiros, em Santa Maria da Feira.

"Não podemos deixar de enaltecer o facto de, em momentos de crise económico-financeira, existir um consórcio privado que está super-motivado para em conjunto com a AMTSM resolver este problema muito grave do ponto de vista ambiental", acrescentou Hermínio Loureiro.

Para Gaspar Borges, em representação do grupo de empresas que passa a deter 49 por cento do capital social da PERM, a parceria público-privada agora celebrada traduz-se num "acto relevante para a execução da infra-estrutura".

"A criação deste parque empresarial vai permitir o desenvolvimento ordenado de um sector de actividade importante para a região", referiu.

O conselho de administração da empresa pública intermunicipal é presidido por Emídio Sousa (actual vereador na autarquia de Santa Maria da Feira), que considerou esta parceria "fundamental para a concretização da iniciativa, realizada num modelo exemplar a nível do País".

"Temos a candidatura aprovada, faltando apenas a assinatura do contrato de financiamento no sentido de avançarmos com a obra ainda durante este ano" salientou.

17 milhões de investimento

O Parque Empresarial de Recuperação de Materiais - projecto com que a AMTSM se propõe regularizar a situação legal das chamadas sucatas e assegurar que os materiais tradicionalmente encaminhados para as mesmas são tratados com o devido rigor ambiental - representa um investimento de cerca de 17 milhões de euros, verba comparticipada em 80 por cento por fundos comunitários.

A infra-estrutura a nascer em Pigeiros resolve um antigo problema, concentrando os sucateiros num local apropriado e com as condições necessárias.

O espaço, com cerca de cinco hectares de área, estará aberto a outras indústrias e, no futuro, será sem dúvida um pólo dinamizador de toda a região em termos de implantação empresarial.

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