
Uma noticia que enche de orgulho todos os Mozelenses
A Autoridade da Concorrência (AdC) condenou 10 empresas de moagem de farinha a uma coima total de quase 9 milhões de euros por concertação de preços desde Dezembro de 2000, refere o comunicado hoje divulgado pela entidade reguladora.
A AdC iniciou as investigações no início de 2004, a pedido do Ministério da Economia, depois de notícias que referiam que o preço do pão tinha sofrido aumentos entre os 30 e os 35 por cento.
As investigações da AdC permitiram concluir a existência de uma concertação de preços, também conhecida por cartel, nas empresas de moagens e não na indústria da panificação (padarias).
As empresas condenadas são a Cerealis, à qual foi aplicada a coima mais elevada, de 4,7 milhões de euros, a Moagem Ceres, a Granel, a Gérmen, a Eduardo e Artur Grilo Pereira, a Farlis, a Abranches & Filhos, a Carneiro, Campos & Companhia, a Catelas & Teorgas e a Pitorro.
A Cerealis, do Grupo Amorim Lage, a Ceres e a Gérmen, que por sua vez detêm em partes iguais a Granel representam mais de 65 por cento da quota de mercado, refere a Autoridade da Concorrência.
A AdC concluiu que, entre Dezembro de 2000 e Setembro de 2004, as empresas combinaram o montante dos aumentos e também da descida de preços e as datas de comunicação dos novos preçários aos clientes bem como a sua entrada em vigor.
"As práticas concertadas permitem às empresas envolvidas cristalizar situações adquiridas e privar os clientes da possibilidade real de beneficiar de condições mais favoráveis do que as que lhes seriam oferecidas em condições de concorrência normal", refere a entidade reguladora.
A AdC refere ainda que o pão é considerado o primeiro dos bens essenciais e que qualquer alteração de preço, quantidade ou qualidade afecta todos os consumidores.
Ainda no ano de 2004, em Janeiro, Rui Amorim de Sousa, vice-presidente do grupo Amorim, Lage, reconheceu ao PÚBLICO que o aumento substancial do preço dos cereais criou "um problema estrutural", pelos vistos para as empresas é que não foi.…
1 comentário:
Caro Amigo,
O grupo Amorim Lage, não corresponde ao Grupo Amorim ( Américo Amorim e irmãos ).
Se bem que são primos. Em tempos foram também accionistas da empresa mãe Amorim & irmãos, S.A., até Américo Amorim os "escorraçar". Ainda construiram a "Inacor" mas depois não aguentaram a concorrência e venderam a empresa ao "Tio Américo" e dedicaram-se ao comércio de massas ( Milaneza), farinhas, imobiliário, Banca, etc.
É um Grupo económico muito forte, mas um bocadinho mais pequeno dos seus primos ( Américo Amorim e irmãos ).
Espero que a tua´confusão esteja desfeita.
C'Um abraço,
Eca.
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