20 junho, 2011

“37 anos a foder Portugal”

image Márcio Correia diz que "Há limites para a liberdade de expressão"
Isto a respeito de uma Instalação polémica do Imaginarius, do Colectivo Enfarte de Barcelos! 

Eu concordo com as criticas a esta espécie de campanha eleitoral!

notícia do Correio da Feira!

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir, pela força, qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública". No decurso da última edição do Imaginarius, o Colectivo Enfarte, é o nome desta companhia de Barcelos, apresentou "Sala de Enfartes para Vidinhas Low Cost", que foi apresentado como um projecto de intervenção artística multidisciplinar em espaço público.

Enfarte no sentido de "estar farto, ponto de colapso, ebulição, farsa, acção/reacção, excesso. Passou por uma zine que foge das páginas de papel e se propaga numa loja abandonada".

A companhia visou o PSD, PS e CDS-PP, o que originou reacção do vereador socialista Márcio Correia. "Há limites para a liberdade de expressão, para a liberdade criativa e para, essencialmente, a criação cultural. O que se passou é verdadeiramente inadmissível e é mau para a imagem de Santa Maria da Feira", considera.

Da parte da organização do festival, o eleito do PS entende que "é fundamental que haja mais rigor na escolha dos grupos, porque este, a título de mau exemplo, teve uma conduta indigna, uma falta de respeito com a democracia portuguesa, com determinados partidos. Esta é uma expressão cultural que não prestigia o concelho. Houve pessoas que se sentiram ofendidas com o teor da mensagem, nos cartazes que foram espalhados pela cidade", critica.

A maioria social-democrata acrescenta o termo "inaceitável", através de Emídio Sousa, vice-presidente da autarquia. Na ausência de Alfredo Henriques preside aos trabalhos da reunião de câmara.

O Colectivo Enfarte é um grupo de artistas multi-disciplinar que privilegia o carácter espontâneo, auto-organizativo e informal da intervenção artística independente, como meio para expressões sensitivas, emocionais, sociais e políticas da sua existência. Surgiram em Barcelos, em 2011.
"Não foi paga qualquer verba a este grupo, que veio à edição deste ano, no âmbito do Mais Imaginarius", esclarece Cristina Tenreiro, vereadora da Cultura da Câmara da Feira, depois de Márcio Correia ter questionado o executivo permanente PSD sobre a contratação, ou não, dom referido grupo para a derradeira edição do evento internacional.

"Convém lembrar que o júri é multi-disciplinar, tem elementos de várias áreas e entidades, que garantem independências nas escolhas que são efectuadas, mas fomos todos apanhados de surpresa, nesta caso concreto", conclui a titular da Cultura.

4 comentários:

Anónimo disse...

É dificil ouvir algumas verdades,esta porem é uma pura realidade,não admira que ofenda alguns...democratas...

Anónimo disse...

só as "cabeças" se sentem ofendidas, porque a verdade estava lá bem escarrapachada

Anónimo disse...

Os nossos politiqueiros sempre se opozeram a qualquer tipo de sensura,mas quando algumas verdades saõ ditas,'a que de rei que e' uma ofensa publica etc.etc.etc..Vaõ mas e' trabalhar.De facto foram 37 anos a esbanjar o que custou a todos angariar,e muitos mais viram.

V de Vendetta disse...

É desta coragem que o país precisa. Espero que um dia destes alguém crie um Anti-Partido para concorrer às eleições e que sabe?... F--der alguns destes fodilh-oes no seu próprio jogo!!